O discurso que não cativou

O candidato do PDT à Presidência da República, Cristovam Buarque, reconheceu ontem que o discurso por uma revolução na educação não cativou o eleitorado e que, por isso, não é unanimidade entre os brasileiros. “Se fosse unânime, eu não estaria com 1% nas pesquisas”, disse em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.

Com duas passagens pelo Executivo, como ministro da Educação e como governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, candidato do PDT à Presidência, atrapalhou-se na entrevista dada ao "Jornal Nacional", ontem, e confessou não ter tido habilidade política nos cargos que exerceu. Diferente da candidata Heloísa Helena (PSol), que anteontem driblou os jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes, não deixando que os jornalistas a entrevistassem. O candidato do PDT a presidente agiu de forma mais contida e foi interrompido várias vezes enquanto respondia.


Helena