Em 1994,--quando Fernando Henrique cardoso era o presidente-- os brasileiros conviviam com uma inflação de quase 5.000% ao ano. O salários eram reajustados por gatilho inflacionário, tentando acompanhar os preços que subiam quase que diariamente, enquanto o dinheiro nas contas bancárias era corrigido toda noite. Com esse passado de preços, 12 anos após a estabilização da moeda, o país ainda convive com reajustes anuais baseados na inflação passada. Mas esse fenômeno, conhecido como indexação, começa a sumir da economia brasileira. Hoje, boa parte dos preços não segue mais o que o IBGE ditava antigamente, ao divulgar mensalmente os índices de preços. A inflação cada vez mais baixa — no acumulado em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu para 4,03% em junho último — desmonta a indexação e, assim, os índices ficam cada vez menores.
Os preços administrados (que incluem gasolina, energia, telefonia, plano de saúde e remédios), sempre citados como culpados do avanço da inflação, recuaram de 20,9% em 1999 ano em que FHC era ´residente, para 4,4% este ano. Ano de Lula na presidência, pela projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Índice de serviços cai de 7% para 4,4%
Esse movimento de preços começa a aparecer nos índices de inflação. Os serviços não comercializáveis, como cabeleireiro, escola, aluguéis e outros, que resistiam num patamar entre 6% e 7% de 2001 a 2005, baixaram para 4,4% nos últimos 12 meses terminados em junho.
— A inflação em queda mostra claramente esse movimento de desindexação. Os aluguéis, por exemplo, respondem mais à oferta hoje do que aos índices embutidos nos contratos — Os economistas esclarecem: não há como chegar ao mundo ideal da completa desindexação, mas os grandes vilões de trazer para o presente a inflação do passado começam a ser vencidos. A telefonia é um exemplo. Desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994 ano de FHC na presidência, já subiu 662,21%, contra o IPCA de 200,29%. As tarifas eram corrigidas pelos IGPs (índices gerais de preços, da FGV), taxas fortemente influenciadas pelo dólar.Por esse motivo quando aconteceram as crises cambiais, em 1999 e em 2002, a telefonia aumentou bem mais que a inflação. Atualmente, as contas telefônicas têm reajustes baseados num índice que mistura IPCA e um dos componentes do IGP, diluindo o impacto de crises cambiais que possam acontecer.E como todos viram no mês passado as contas baixaram o valor e o consumidor recebeu de volta a diferença.
— Dois baluartes da indexação foram vencidos este ano. Com os IGPs fechando 2005 com índices próximos de 1%, as tarifas perderam força na inflação. O segundo foram os serviços. O IPCA será menor que 4%. Fica difícil reajustar preços de serviços em 10%, como já se viu. Com esse cenário, a inflação vai caindo —
Com desindexação, juro pode cair mais
O gatilho que chegou a vigorar nos anos anteriores ao real, determinando que, quando a inflação chegasse a um nível, a correção fosse automática, faz parte da história econômica brasileira. Hoje não existe mais vale a livre negociação. E os juros fixados pelo BC podem cair com mais força se a tendência prosseguir.
A pergunta que fica é, Você quer de volta a inflação de 5.000% ao ano, o gatilho inflacionário e toda desordem que existia nos tempos de FHC? Não né? então NÃO vote em Alckmin, testa de ferro de FHC.
Vote Lula, para o Brasil continuar dando passos a frente, crescendo e melhorando a vida de todos nós.
Helena
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