A adoção de cotas para alunos da rede pública enfrenta a resistência de alunos e professores dos cursos mais disputados do vestibular. Pesquisa inédita ‘Quatro anos de políticas de cotas’, do Laboratório de Políticas Públicas (LPP) e do Programa Políticas da Cor, da Uerj, feita com 558 professores de quatro universidades, que adotaram o sistema, mostra que 70% dos docentes de Medicina rejeitam cotistas.
Oposição também é grande entre professores de Engenharia Civil (65,9%) e de Direito (45%) da Uerj, Uneb (Bahia), UnB (Brasília) e Ufal (Alagoas). A aceitação fica por conta dos cursos menos elitizados, como História (69,7%) e Pedagogia (74,7%).
Os dados reforçam a posição da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que já se manifestou contra.O reitor da faculdade disse que o ensino perderá a qualidade. Na pesquisa, mais de 90% dos professores que deram aulas para cotistas desmetem o reitor e afirmaram que o nível acadêmico permaneceu igual ou melhorou com as cotas.
Helena
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