O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), classificou como ingênuas e sem relevância as escutas telefônicas feitas em maio e divulgadas nesta quarta-feira pela imprensa, que mostrariam um preso da facção criminosa PCC dando ordens para seus colegas atacarem políticos de qualquer partido, com exceção do PT.
"Acho uma coisa muito superficial, seria ingênuo acreditar nisso", disse Lembo a jornalistas no final da tarde de ontem. "Ainda por o sistema penitenciário ter 144 mil presos, certamente tem uns que querem fazer política partidária, outros não, o que é inerente à pessoa".
O jornal Folha de S.Paulo tentando ligar PCC ao PT, publicou uma reportagem nesta quarta-feira dizendo que um inquérito havia sido aberto com base em escutas telefônicas para investigar se existe ligação entre presidiários do Primeiro Comando da Capital (PCC) e militantes do PT. A reportagem não diz quando o inquérito foi aberto, e a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que todos as investigações relacionadas ao crime organizado dizem respeito a atos criminosos praticados desde maio, quando estourou a primeira onda violência no Estado, e não ligações políticas.
PT
O presidente estadual do PT-SP, Paulo Frateschi, em email , disse que o caso era um "escândalo", negando qualquer envolvimento do partido com qualquer tipo de organização criminosa. Frateschi afirmou que, em meados de julho, ficou sabendo "que o PSDB tinha em seu poder gravações que poderiam vincular o PT ao PCC". Na época, o partido manifestou sua oposição ao crime organizado e informou que só falaria após investigação de órgãos competentes.
O PSDB tem como candidato à Presidência o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, cuja gestão trouxe à Secretaria de Segurança o secretario Saulo de Castro Abreu Filho.Alckmin está mau nas pesquisas e precisando de votos para vencer Lula, ao que tudo indica a folha de São Paulo resolveu ajudar o candidato tucano.
Segundo a descrição da conversa grampeada com autorização da Justiça, os criminosos citam ataques a políticos do PSDB, o que fez com que muitos tucanos reforçassem sua segurança pessoal na época, de acordo com a reportagem da Folha. Lembo afirmou que ficou sabendo do caso em maio, mas que foi aconselhado a "esquecer o episódio publicamente". "Achei sem nenhuma profundidade ou relevância", disse.
O presidente estadual do PSDB, deputado estadual Sidney Beraldo, afirmou à reportagem da Folha que as escutas não seriam utilizadas em campanha política e que os criminosos teriam "simpatia" pelos petistas por eles estarem, quase sempre, à frente dos movimentos em defesa dos direitos humanos.Pronto! lá me a folha unida ao PSDB para sujar as eleições. O leitor que fique muito atento, de olhos bem aberto, essa máfia do PSDB e PFL não vão perder assim tão fácil, ou alguém esqueceu do caso Abilio Diniz?: Abilio Diniz foi sequestrado em 1.989, e solto na véspera das eleições, os sequestradores ao serem presos, foram obrigados pela polícia de São Paulo vestirem camisetas do PT. Na época, como agora Lula também estava muito bem nas pesquisas, mas depois do episódio perdeu a eleição.
Helena
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