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terça-feira, 8 de agosto de 2006

A carta de Alckmin


Caciques do PFL querem que Geraldo Alckmin (PSDB) invista mais no discurso social em seus programas eleitorais no rádio e na TV. Os pefelistas acham que o tucano deve parar de dizer que Bolsa-Família é esmola para pobre. A ordem agora é dizer para a classe mais baixa da população que, não pretende acabar com os projetos sociais do governo Lula, mas ampliá-los. Ou corrigir distorções. Seria uma espécie de Carta ao Povo Brasileiro de baixa renda.

A dúvida do tucano agora é como fazer isso sem deixar transparecer ao eleitor qualquer elogio ao governo do presidente Lula, que lidera as pesquisas. Mas, nas avaliações internas, há quem diga que vale a pena correr esse risco para tentar tirar votos do Presidente.

Um artigo de Kennedy Alencar, na FSP, nos lembra com propriedade que o jantar de articulação do PSDB no restaurante Massimo não deve ter saído por menos de 6 mil reais. Sem surpresas. Com certeza algum amigo dos "cardeais" deve ter garantido o custeio das despesas; algo natural no ninho tucano, tão "sensibilizado" por estas poses para as primeiras páginas dos jornalões. Nada contra. Cada um come onde se sente bem. Agora, cá entre nós, alguém que janta no Massimo tem real interesse por distribuição de renda?


Helena

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