O candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda-feira que o "mensalão" e o suposto caixa dois utilizado pelo ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo em 1998 na tentaviva de se reeleger governador de Minas Gerais são "coisas totalmente diferentes". A declaração foi feita durante entrevista ao "Jornal Nacional", a TV Globo.
"São coisas totalmente diferentes. Mensalão é roubo, corrupção, coisa inadimissível. Além disso, não tenho compromisso com erro. Se houve erro, (Azeredo) responderá por isso", disse. O ex-governador de São Paulo acrescentou ainda que o Brasil "a tal da corrupção" é um problema do Brasil de hoje.
Ao ser perguntado sobre manobras da base aliada do governo paulista para impedir a instalação de CPIs na Assembléia Legislativa de São Paulo, Alckmin argumentou que o governador não manda na assembléia. "Esses 60 e tantos pedidos de CPIs tem vários para a mesma coisa. Tem CPI de tudo, não podemos transformar CPI em luta política", respondeu.
Durante a entrevista, o tucano mudou a versão a respeito dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. Em vez de repetir as acusações de que a onda de violência poderia ter motivações políticas, como havia insinuado ao chegar no aeroporto Santos Dumont, ele sustentou que os ataques são uma resposta do crime organizado ao combate efetivo da criminalidade.
"Ladrão não ataca a polícia, foge da polícia. Estas são ações teroristas para atemorizar o governo, o Ministério Público, aqueles que estão ao lado da lei. É o crime organziado querendo fazer o governo recuar, jogar a opinião pública contra o governo", argumentou.
O candidato também comentou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao reajuste de 16% aos aposentados, que teria um impacto de R$ 7 bilhões não previsto no Orçamento.
Ao ser perguntado por quê então o governo Fernando Henrique Cardoso não concedeu aumento semelhante antes de 2002, o ex-governador respondeu que o ex-presidente sempre "procurou dar reajustes", mas acerscentou que "um erro não justifica o outro".
Resumindo tudo, As declarações de Alckmin fazem eco ao que já foi dito pelo candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra e o presidente do PFL, Jorge Bornhausen
Helena
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