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sexta-feira, 14 de julho de 2006

Prioridade é a educação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou oficialmente ontem sua campanha prometendo que a educação será a nova prioridade se for reeleito. “Se eu for reeleito presidente, eleita será a educação como a prioridade máxima brasileira”, discursou durante um jantar oferecido a 3 mil pessoas no restaurante São Judas Tadeu, em São bernardo do Campo, onde foi servido frango com polenta, um dos pratos preferidos do presidente. Lula defendeu sua gestão na economia e mostrou que este será o principal mote da campanha. “Em nosso governo, mais de 3 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza. E a melhoria na renda dos pobres fez com que outras 7 milhões passassem a fazer parte da classe média”, discursou.

Antes do jantar, os convidados fizeram um minuto de silêncio em respeito às vítimas dos atentados feitos pelo grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC). Chamando os convidados de amigos e amigas, o discurso do presidente foi eufórico. Disse que a redução do número de pobres foi “graças ao salto qualitativo do mercado de trabalho, ao crescimento do emprego com carteira assinada, à expansão do crédito, ao apoio a pequenas e médias empresas, aos investimentos sociais do governo e aos investimentos em infra-estrutura”.

O presidente também mostrou que já definiu seu mercado de votos: “Num segundo mandato, meu governo vai continuar defendendo, fortemente, os pobres e a classe média. Pois os mais ricos sabem se defender sozinhos. E sempre tiveram, na história, quem os protegesse”. Sem citar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula disse:. “Mas por que não se fez isso antes, nos últimos dez anos ou mais? Porque melhorar a vida do povo brasileiro não estava entre as prioridades de quem governava”.

“Recuperamos a estabilidade econômica. Controlamos a inflação. Zeramos o débito com o FMI. Redesenhamos o perfil da dívida. E a divida externa que era um leão que ameaçava nos devorar, esta perto de virar um gatinho domesticado”, disse sob aplausos. São bernardo do Campo foi onde Lula começou sua carreira política como sindicalista. O restaurante, administrado pela família Demarchi, foi palco das primeiras reuniões de sindicalistas e intelectuais que fundaram o PT, em 1980. A data, 13, foi escolhida em alusão ao número do PT. Os convite para o jantar custaram R$ 200 por pessoa e deverá render de R$ 490 mil aos cofres da coligação que prometeu gastar R$ 89 milhões na campanha.

Estavam no jantar os ministros do Planejamento, paulo bernardo, da Casa Civil, Dilma Rousself, e o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci. A solenidade foi aberta com um discurso do presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), que criticou a falta de segurança em São paulo (leia mais na página ao lado). O vice-presidente, José Alencar, defendeu o crescimento econômico.

Cada convidado recebeu um guardanapo em tom azul com a estampa do presidente e os dizeres: “Jantei com o Lula e apóio a reeleição.” Também receberam um kit que incluía adesivo, cartaz e uma revista com o discurso do presidente na convenção do partido. Um esquema especial foi montado para a entrega de recibos eleitorais aos convidados.

Helena

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