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sexta-feira, 14 de julho de 2006

"leviandade" e "insanidade" dos tucanos e PFL


A crise na segurança pública em São Paulo marcou o tom dos discursos durante o jantar realizado na noite desta quinta-feira (13) em São Bernardo do Campo (Grande SP) para o lançamento da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. O ato político reuniu 3 mil pessoas, entre petistas e simpatizantes, que ouviram o desabafo dos líderes do partido sobre as acusações de supostos vínculos entre o PT e a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), feitas pelo presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen, e pelos tucanos José Serra, candidato ao governo do Estado, e Geraldo Alckmin, candidato à Presidência.

O presidente Lula chamou as declarações de "leviandade" e mais uma vez colocou o governo federal à disposição do governador Cláudio Lembo."É no mínimo uma questão de insanidade quando eles [o PSDB e o PFL] cuidam há 12 anos das cadeias de São Paulo. Por favor, leviandade tem limite", declarou Lula, como se mandasse um recado aos tucanos e pefelistas.

O presidente disse que seu governo está acompanhando com atenção máxima a crise na segurança em São Paulo e reafirmou que sua equipe fará tudo o que estiver ao alcance para "acabar com a indústria do crime instalada em São Paulo"."Não quero acusar com leviandade. O que queremos neste momento é resolver o problema de São Paulo. Sabemos que o problema é complexo e tem de ser enfrentado com rapidez e eficiência. Uma situação em que pessoas estão morrendo não deve ser usada como objeto de disputa eleitoral ou guerra política", disse Lula.

O presidente espera mobilizar todas as esferas de poder para tentar conter a situação no Estado. "Não venceremos o crime organizado se o combatermos desorganizadamente", completou o presidente. Berzoini lembrou que o PT e os partidos coligados têm procurado conduzir a crise para longe da disputa eleitoral. "Mas hoje algumas pessoas fizeram declarações infelizes e fortes sobre vínculos imaginários e absurdos entre o crime organizado e o PT", disse.O líder petista cobrou uma posição daqueles que, segundo ele, não souberam organizar um sistema de segurança pública eficiente.

Folha

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