Saulo de Castro foi alcançado por duas outras más notícias. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou ontem denúncia contra ele por abuso de poder. Proposta em 2005 pelo procurador-geral da Justiça, Rodrigo César Rebello Pinho, a denúncia refere-se ao acionamento do Grupo de Operações Especiais (GOE) pelo secretário para verificar a causa de congestionamento em que ficou preso, quando estava a caminho de um restaurante. Na Assembléia Legislativa, 24 deputados protocolaram representação contra Saulo, na Procuradoria Geral de Justiça, por desacato ao Legislativo estadual, reclamando de sua postura desrespeitosa durante uma audiência realizada em junho.
Diante da repercussão das 71 ações do PCC no Estado, Saulo convocou entrevista coletiva. A seu lado estavam somente o secretário de Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, e o comandante da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira.O secretário de Segurança do governo paulista garantiu que não fez nenhum tipo de acordo com o PCC, mas insinuou que o ex-secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, negociava com a facção. "Havia uma permissividade além do que achamos razoável.
O governador Cláudio Lembo (PFL) apenas divulgou uma nota oficial dizendo que não precisará da Força Nacional de Segurança, oferecida pelo governo federal, mas ressaltou que trabalha em "total harmonia" com a União.
Helena
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