Nomeações técnicas

Recentemente tenho visto a grita do PSDB pelas nomeações do correio, alegando que políticas e não técnicas.Pelo visto só Geraldo faz nomeações técnicas, vamos aos exemplos: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77772.shtml
E profissionais com esse perfil são poucos.

Waldin Rosa de Lima, ex-presidente do Banco do Estado de Goiás, foi INABILITADO PELO BANCO CENTRAL, ou seja, PROIBIDO DE DIRIGIR INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. Um currículo invejável! Não dá para negar emprego a alguém tão competente. Foi por isso que ele se tornou Chefe de Gabinete do Presidente da Nossa Caixa.

Apesar de não haver registro da entrada ou da saída desse brilhante profissional ele tinha senha de acesso ao sistema de dados do banco, sendo que acompanhava o andamento de contratos com as agências de propaganda.

Além dessa verdadeira fera

Sr. Elmar Gueiros, que foi punido pelo Banco Central, por 'irregularidades na alienação de bens'. Ora, é o perfil de funcionário!...o atual presidente da Nossa Caixa disse o seguinte sobre esses funcionários geniais:

"Eles não eram remunerados pelo banco. Não tenho a menor idéia se eles receberam remuneração"

Viram só? Além de ter a ficha limpíssima, eles ainda por cima trabalhavam de graça! Qual é a culpa do Geral de ter no banco executivos financistas que não gostam de dinheiro? Deram sorte, ué! Mas, fica a pergunta: quem pagava, então?
Além desses dois, não posso me esquecer de Luiz Francisco Monteiro de Barros Neto, ex-diretor de rede e distribuição da Nossa Caixa. A CPI dos Bingos o acusou de prevaricação, improbidade e crimes licitatórios em contratos com a GTech (enquanto vice-presidente da CEF). Ele só deixou a diretoria do banco em fevereiro. E qual a desculpa do Geraldo???

"escolha eminentemente técnica de pessoas com larga experiência na área financeira".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77773.shtml
Não podemos negar os fatos, não é mesmo? A experiência é muito larga! Por falar em desculpas esfarrapadas, quando surgiu a história dos QUARENTA E TRÊS MILHÕES DE REAIS EM PROPAGANDA IRREGULAR, ele disse que foi apenas "erro formal". Simples assim.


Maurício Andrade