Franklin Martins – A imprensa foi longe demais e ninguém foi mais do que a “Veja”. Publicaram coisas gravíssimas sem qualquer prova, como os casos dos dólares de Cuba ou das contas externas de membros do governo. Depois sentaram em cima do assunto, como se não fosse com eles. A “Veja” pagará o preço pela perda de credibilidade. Não entendo até agora porque a “Veja” faz isso com a “Veja”. Vai levar muito tempo para que ela recupere a credibilidade. Fizeram várias denúncias sem qualquer base, sem checar as informações. No fundo, houve muito daquela história de não querer levar furo. Isso foi pretexto para se publicar qualquer suspeita, perdendo-se quaisquer critérios de objetividade. Essas coisas não colam e a população percebe o erro. A imprensa não pode achar que pega o povo pelo nariz e o leva para lá e para cá. É preciso ouvir o outro lado e não tentar fazer parte da luta política. A mídia está sendo julgada pelos leitores.
– Há 30 anos o senhor se chamava Luís Antonio Tovar, um dirigente comunista. Como Franklin Martins, hoje, se define politicamente?
Franklin Martins - Não sou mais comunista. Continuo sendo um cara de esquerda e acho que o mundo precisa ser mudado. O mercado não muda o mundo. O que muda é a participação das pessoas e a luta. O Brasil pode ser melhor e a ação política reformadora é vital para isso. Leia a matéria completa da entrevista de Franklin Martins clicando aqui
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