Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Se envolveu no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.A história se repete, Eduardo Jorge está envolvido mais uma vez em corrupção e mais uma vez para favorecer eleições tucanas. A força-tarefa de auditores da Receita concluiu investigação e aponta que coordenador de Geraldo Alckmin criou empresas com “laranjas”e emitiu notas frias para arrecadar dinheiro junto a fornecedores do DNER . os auditores encontraram doações ao PSDB com recursos oriundos do Erário público, movimentação incompatível com a renda, uso de “laranja”, distribuição fictícia de lucros e “notas fiscais frias”, entre outros crimes. O homem que sobreviveu a alguns dos principais escândalos no governo de FHC – e não foi condenado em nenhum – tentava nesta campanha dar a volta por cima da imagem arranhada. O banho de ética prometido por Geraldo Alckmin está mais para banho de lama. O mais interessante é que, os grandes jornais de hoje ou mesmo a Veja não trás uma única linha sobre o assunto.
Obras irregulares
Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.Tá explicado de onde está saindo o dinheiro da campanha de Alckmin?
Helena
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