O Ministério Público Federal em São Paulo ofereceu ontem denúncia contra o ex-prefeito paulistano Celso Pitta (1997-2000) pelos crimes de corrupção passiva, evasão de divisas, lavagem de dinheiro (duas vezes), formação de quadrilha e organização criminosa. A investigação contra ele começou com as denúncias de sua ex-mulher, Nicéa Camargo, e atingiram também o ex-prefeito Paulo Maluf, de quem Pitta é afilhado político e sucessor.
Segundo a denúncia, o prefeito enviou para contas em Nova York (EUA), Suíça e Ilhas britânicas Guernsey recursos provenientes de corrupção durante a realização de obras públicas em São Paulo quando ocupou a Secretaria de Finanças (1993-1996) e no cargo de prefeito. A principal obra citada é a construção da Avenida Água Espraiada, atualmente renomeada com o nome do jornalista Roberto Marinho, na Zona Sul da capital paulista. A obra, concluída apenas em 2000, na gestão de Celso Pitta, custou R$ 796 milhões.
Além do ex-prefeito, foram denunciados a bancária Rachelle Abadi (acusada de agir como doleira) e o banqueiro internacional Edmundo Safdié, acusado de montar as operações financeiras que permitiram a transferência do dinheiro de corrupção para o exterior, além de manterem na Suíça um banco destinado para operações do gênero. Segundo Ricardo Simone Pereira, diretor executivo do Multi Bank DTVM, a direção do banco no Brasil ainda não foi informada sobre a denúncia.
Pitta é candidato a deputado federal pelo PTB.
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Helena
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