Um grupo de 114 intelectuais, artistas e ativistas do movimento negro, entre eles o cantor e compositor Caetano Veloso, o poeta Ferreira Gullar e a professora Yvonne Maggie, lançou ontem manifesto contra o projeto de lei que institui a política de cotas nas universidades federais e o que cria o Estatuto da Igualdade Racial, com reserva de vagas para negros no ensino superior e no serviço público. Cinco dos signatários entregaram o documento aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP.....Tá..Tá tudo muito bem,,,,pra eles, mas nenhum deles deram nehuma outra opção....Nehuma solução viável, já que pra eles a do govrno não é boa.
O manifesto é assinado pelo ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Simon Schwartzman e pela ex-secretária de Política Educacional do Ministério da Educação Eunice Durham, ambos no governo Fernando Henrique. Eunice é favorável à criação de cursos pré-vestibulares para a população pobre....Ah tá explicado, tinha que ser mesmo gente do PSDB. Cambada de demagogo.
Helena
1 Comentários:
Li o Manifesto e podeira ser pior. Acrescento que na época da escravatura, os índios traficados da África eram, na verdade escravos no seu próprio local de origem. A África, diferentemente de muitos outros locais do Planeta, vivem milhares de tribos, que há 500 anos lotavam contra si pela busca de território, não havendo de fato um Governo Central. Esta luta por terras levava a conflitos e os derrotados eram encarcerados e tratados como escravos. Com a chegada do 'homem branco', os Europeus, estes 'escravos' eram trocados por moedas de pouco valor, como p.e., espelhos. Ao virem para o Brasil estes 'escravos' eram tratados, provavelmente, de maneira mais digna e humana do que por seus irmãos na África. O que faltou, logo após a proclamação da Lei Áurea, foi promover políticas de desenvolvimento e a criação de condições para que esse povo se integrasse ao convivio da sociedade livre. O fato de criar-se leis de cotas, aumentasse este preconceito e em consequencia a desvalorização da ' raça negra' entre nós. Eunice Duram é a favor do pobre, e pobreza não distingue cor de pele ou origem, pode ser negro, pardo, branco, índio, europeu, africano, diferentemente das cotas para pessoas de cor negra e índios, que discriminaliza raça na constituição do Brasil
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