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sexta-feira, 2 de junho de 2006

‘Sou predestinado a reduzir pobreza’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ontem que sua campanha à reeleição será voltada para as camadas sociais mais baixas, nas quais está concentrada a maior parte do seu eleitorado, segundo as pesquisas de intenção de voto. Ele disse que está “predestinado a reduzir a pobreza” dos mais necessitados do país e que ações neste sentido não podem ser consideradas como gastos.

— Tenho uma predestinação a fazer com que os pobres deste país deixem de ser mais pobres. E tem gente que acha que isso é gasto, que garantir que as pessoas comam três vezes ao dia é gasto, colocar criança na escola é gasto, investir em escola técnica é gasto. Paciência. Não posso ficar brigando com a conceituação que as pessoas fazem disso — disse Lula, negando uso eleitoral das medidas: — No Brasil, é engraçado. Passamos três anos no governo fazendo o superávit mais alto no começo e a manchete (dos jornais) era sempre a seguinte: “O governo não gasta o que foi aprovado”.

De novo, comparação entre educação e segurança

O presidente voltou a afirmar que investir em escolas é reduzir a violência. Para ele, o Brasil precisa investir “muito, muito mais” em educação, saúde, salário e outras áreas para se tonar um “país-potência”.

— O que a gente não fizer agora, vamos gastar depois com os PCCs da vida. É só você analisar o preço de uma sala de aula e de uma cela, o custo de uma criança e de um presidiário — disse Lula, afirmando que ao analisar isso se verá que é pouco o que se investe:

— É difícil fazer as coisas no Brasil profundo. É mais fácil fazer onde está fácil.

Helena

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