As recompras cobrirão 17 bônus em dólar e 3 bônus em euro e serão feitas por meio do chamado "leilão holandês modificado", no qual os detentores dos papéis propõem preços de venda e o Tesouro estabelece, então, um preço de corte.
A operação foi anunciada pelo Tesouro Nacional e pelos líderes da operação, o Credit Suisse e o Morgan Stanley.
Em nota, o Tesouro afirmou que o objetivo da operação, que expira no dia 8 de junho e engloba papéis com vencimento até 2030, é "melhorar o perfil de pagamentos futuros".
O Tesouro já tem em andamento um programa de recompra de títulos Bradies e de papéis da dívida externa com vencimento até 2010. Até o último dia 26 de maio, já haviam sido utilizados US$ 11,7 bilhões no resgate antecipado desses títulos feito por meio do Banco Central, segundo informação do Tesouro na sexta-feira.
Um técnico do Tesouro informou à agência Reuters que a operação anunciada na manhã desta segunda-feira englobará todos os títulos da dívida externa em dólar e euro, com exceção dos papéis com vencimento em 2015, 2025, 2034 e 2037 (no caso de dólar), e outros quatro bônus em euro.
Esses títulos foram deixados de fora, segundo o técnico, que pediu para não ser identificado, por estarem "mais ajustados à curva de juros do país", ou seja, com preços mais compatíveis com as taxas de mercado praticadas atualmente.
No total, o estoque dos títulos que poderão ser recomprados em circulação no mercado soma cerca de US$ 24 bilhões, segundo o Tesouro. As recompras, no entanto, chegarão no máximo a US$ 4 bilhões.
Helena





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