O Ministério Público Estadual (MPE) começa na segunda-feira a investigar o contrato entre a empreiteira do vereador Milton Leite (PMDB) e a Cooper Pam, cooperativa de lotações que opera na zona sul da capital paulistana e está na mira da polícia por suposta ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Leite admitiu que sua empresa investiu cerca de R$ 4,5 milhões na construção de uma nova garagem para a Cooper Pam, na região de Santo Amaro. Até o momento, ele disse que só recebeu R$ 1 milhão pelo que investiu.
O vereador afirmou que não cometeu nenhuma ilegalidade ao assinar o contrato com a cooperativa. Mas, de acordo com o artigo 17 da Lei Orgânica do Município, parlamentares são proibidos de "firmar ou manter contrato com concessionárias de serviço público".
Leite argumenta que os perueiros são permissionários e não concessionários do sistema de transporte coletivo (a concessão é por 20 anos e a permissão é temporária). Especialistas consultados pela reportagem, no entanto, dizem que a tese é questionável.
"O procedimento foi instaurado hoje (ontem) e, a partir de segunda-feira à tarde, já estará nas mãos de um promotor", explica Sérgio Turra, da Promotoria da Cidadania do MPE. "Vamos ouvir todos os envolvidos e, se for necessário, solicitaremos providências à Câmara Municipal", afirmou.
Helena
2 Comentários:
Tem que verificar mesmo e caso for culpado pra cadeia
Numa situação destas o vereador não é investigado.
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