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quarta-feira, 14 de junho de 2006

Mais um


O Conselho de Ética da Câmara aprovou ontem, por 12 votos a favor e uma abstenção, o relatório que recomenda ao plenário da Casa a cassação do mandato do ex-líder do PP José Janene (PR). O deputado é acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões de Marcos Valério de Souza, no esquema denominado mensalão, por intermédio do assessor da liderança do partido João Cláudio Genú. Após a votação, o presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou que os integrantes do órgão receberam “pressões e ameaças” durante os sete meses que durou o processo. Emissários do deputado teriam afirmado que haveria “vingança” contra aqueles que aprovassem a perda do mandato de Janene.

Izar propôs ontem ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que o relatório aprovado no conselho seja votado em plenário no dia 5 ou no dia 12 de julho. Se prosseguir na Copa do Mundo, o Brasil estará disputando a semi-final no dia 5. Mas Izar disse não acreditar que o plenário vá estar esvaziado: “Seria uma vergonha se ocorresse”. Admitiu, porém, que o placar será bem diferente do registrado no conselho. “Muita gente se esconde atrás do voto secreto”, explicou. Ele afirmou que as ameaças não tiveram nem terão resultado prático. “No começo, não estávamos calejados, mas agora estamos.”

Helena

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