O ator Antonio Fagundes , em entrevista para a Folha, falou sobre o momento político, e criticou os fãs "Se os fãs já eram inconvenientes na era do autógrafo no papel, em tempos de celular com câmera digital eles se tornaram um verdadeiro inferno. "Leia parte da entrevista...
Folha - O sr. voltaria a fazer propaganda para o PT?
Fagundes
- Não, parei há anos, quando percebi que o PT chegaria ao poder e que eu não teria a chance de me manifestar. Primeiro porque não sou consultado, depois porque não há espaço. Comecei a me sentir desconfortável em apoiar alguém e saber que se passasse a discordar dela, não teria espaço para falar. Seria interessante que a cada três meses aquelas pessoas que apoiaram voltassem a ser consultadas. Mas continuo votando no PT.
Folha
- Que avaliação faz sobre a crise do mensalão e a responsabilidade do presidente Lula?
Fagundes
- Estamos ainda muito em cima do laço para conversar sobre isso. Ainda não é história, é jornalismo ainda não devidamente apurado. Tem um monte de coisa que a gente não sabe, e é prematuro falar contra ou a favor. Preciso deixar a coisa esfriar para fazer um julgamento. Tenho opiniões, mas quero balizá-las melhor antes de sair dando declarações.
A gente sempre soube que democracia é a eleição entre o ruim e o pior. É claro que foi um banho de água fria em todos nós. Mas enquanto o sistema político não for reformado, qualquer partido terá esse problema de esbarrar com os caras corruptos. O PSOL, quando entrar, também. No Congresso Nacional, com 550 deputados, quantos são corruptos? Diria 498, e teria dificuldade de apontar os honestos
Helena
Da Folha para assinantes
Fagundes
- Não, parei há anos, quando percebi que o PT chegaria ao poder e que eu não teria a chance de me manifestar. Primeiro porque não sou consultado, depois porque não há espaço. Comecei a me sentir desconfortável em apoiar alguém e saber que se passasse a discordar dela, não teria espaço para falar. Seria interessante que a cada três meses aquelas pessoas que apoiaram voltassem a ser consultadas. Mas continuo votando no PT.
Folha
- Que avaliação faz sobre a crise do mensalão e a responsabilidade do presidente Lula?
Fagundes
- Estamos ainda muito em cima do laço para conversar sobre isso. Ainda não é história, é jornalismo ainda não devidamente apurado. Tem um monte de coisa que a gente não sabe, e é prematuro falar contra ou a favor. Preciso deixar a coisa esfriar para fazer um julgamento. Tenho opiniões, mas quero balizá-las melhor antes de sair dando declarações.
A gente sempre soube que democracia é a eleição entre o ruim e o pior. É claro que foi um banho de água fria em todos nós. Mas enquanto o sistema político não for reformado, qualquer partido terá esse problema de esbarrar com os caras corruptos. O PSOL, quando entrar, também. No Congresso Nacional, com 550 deputados, quantos são corruptos? Diria 498, e teria dificuldade de apontar os honestos
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