De acordo com pesquisa realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a desigualdade social atingiu o menor índice desde o Censo realizado em 1960. O estudo divulgado na última semana indica que o País passa por avanços na redução das desigualdades entre pobres e ricos desde o início da década de 2000.
A pesquisa constatou que em 2004 a renda média do brasileiro cresceu 3,6%, enquanto a renda dos mais pobres subiu 14,1%. O estudo se chama “O crescimento pró-pobre: o paradoxo brasileiro”, elaborado em conjunto com pesquisadores da Organização das Nações Unidas (ONU), baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o economista Cláudio Henrique de Oliveira, os resultados da pesquisa podem ser analisados em três pontos. O primeiro, diz ele, foi o aumento da geração de empregos, e, conseqüentemente, a diminuição dos desempregados no País, o que fez aumentar a injeção de dinheiro na economia nacional. Outro fator foi o aumento do salário mínimo, já inclusa a correção da inflação.
No último ano o salário mínimo do trabalhador subiu de R$ 300 para R$ 350, um reajuste de 16,6%. A inflação foi de 6% ano passado, ou seja, o aumento real no salário foi de 10%. “É pouco, mas além da reposição salarial o trabalhador contou também com a correção da inflação.
Outro fator, segundo o economista, foi o controle da inflação. “Com a inflação controlada, girando em torno de 5% a 6% ao ano, retornamos ao primeiro ponto: geração de empregos”, lembra. O último aspecto analisado por ele é a ajuda do governo às pessoas mais carentes. “Hoje em dia o pobre tem ajuda do poder público em tudo, para manter o filho na escola, para complementar a renda, para comer e por aí vai”, diz.
Helena
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração