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quarta-feira, 28 de junho de 2006

Eliminado


Senador, vice de Alckmin, não aparece em lista dos 100 parlamentares mais influentes feita pelo Diap

Mais uma má notícia para a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. O senador José Jorge (PFL-PE), candidato a vice na chapa do ex-governador paulista, ficou de fora da lista dos 100 parlamentares mais influentes e importantes do Congresso, concluída esta semana. O ranking, elaborado e publicado nos últimos 13 anos pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), indica o grupo de deputados e senadores com real poder de decisão na aprovação ou rejeição de projetos.

Nem mesmo a condição de vice-presidente nacional do PFL, o histórico de ex-líder da minoria oposicionista no Senado em quase todo o ano passado ou a participação em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) importantes, como a dos bingos, ajudaram José Jorge a ser incluído na “elite” do Legislativo. No ano passado, o nome do ex-ministro de Minas e Energia do governo Fernando Henrique Cardoso apareceu na lista. Na época, ele ocupava a liderança da oposição e este cargo, por si só, “promove” o congressista.

O ranking do Diap identifica os parlamentares com mais habilidades para elaborar, interpretar, debater ou dominar regras do processo decisório. Também considera se o congressista tem poder, de tal modo que suas preferências ou as do grupo que lidera prevaleçam no Congresso. Curiosamente, enquanto o escolhido pelo PFL para concorrer à vice-presidência deixou a elite parlamentar, o senador José Agripino (PFL-RN), preterido pelo partido na disputa, permaneceu no grupo dos mais influentes.

Segundo o coordenador do ranking do Diap, o jornalista e cientista político Antônio Carlos Queiroz, José Jorge saiu da lista porque perdeu espaço político para lideranças dentro do próprio PFL, como o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), e o ex-vice-presidente da República e também senador Marco Maciel (PE). Para Queiroz, Jorge é um articulador político de linha auxiliar a Bornhausen e Maciel, sem poder de decisão final.

Helena

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