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segunda-feira, 5 de junho de 2006

Barrado no baile

Forró. Esse era o ritmo da festa, mas bem que a música Barrados no Baile, de Eduardo Dusek e Luiz Carlos Góes, serviria como uma luva para a saia-justa vivida pelo presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, na madrugada do domingo. Ele visitou a abertura dos festejos de São João em Petrolina (PE), mas foi barrado na entrada da área vip, pois não tinha a identificação - uma marca luminosa carimbada na pele - nem foi reconhecido pelos seguranças.Alckmin teve de aguardar do lado de fora do cordão de isolamento até que seu anfitrião, o ex-prefeito Guilherme Coelho (PFL) acionasse a coordenação do evento, liberando sua entrada. Bem-humorado, o tucano não quis falar, ao ser indagado sobre o episódio. "Que festa bonita", desconversou.Na festa, no Iate Clube, Alckmin circulou entre os convidados, distribuiu abraços e apertos de mãos e posou dezena de vezes para fotos. Ao ser convidado para "cair no forró" por um dos músicos, esquivou-se: "Não sou exatamente um pé-devalsa. Sou do tempo do dois-pracá-um-pra-lá", afirmou, rindo.Antes de ir à festa, ele jantou com pefelistas e tucanos no Bodódromo, que concentra restaurantes especializados no preparo de carne de bode. A desempregada Inalda Souza aproveitou um descuido da comitiva, chegou até Alckmin e pediu esmola. Depois de abrir a carteira e ver que não tinha trocado, o tucano pediu R$ 2 a um assessor e entregou à mulher, que estava com a filha de 1 ano no colo.Ele elogiou a culinária local. "A comida nordestina é muito gostosa. Já conheço boa parte dos pratos", contou, dizendo que gosta de galinha à cabidela e tapioca. "O que estou menos acostumado é a buchada. Mas não quer dizer que não gosto."


Helena

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