Com uma semana de atraso, o chefão do PFL, herr Jorge Bornhausen, foi a São Paulo prestar solidariedade ao governador Cláudio Lembo. Também defasados, o ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito José Serra hipotecaram apoio ao governador paulista. Na verdade, tais manifestações têm menos o sentido nobre e moral da solidariedade e mais, muito mais, o objetivo rasteiro de acalmar os ânimos de Lembo e evitar um prejuízo ainda maior para as pretensões eleitorais dos principais candidatos do PSDB às eleições de outubro – um para a Presidência da República e outro para o governo de São Paulo. Nos últimos dias, o governador Lembo não poupou críticas ao abandono a que foi relegado pelos tucanos durante a megarrebelião do PCC. Durante a crise, Alckmin e Serra se omitiram covardemente não só de assumir a responsabilidade que lhes cabe no episódio, que é grande, já que até ontem administravam o estado e a cidade, como também de manifestar seu apoio não só ao governador, mas ao povo paulista vítima da ação criminosa e violenta do PCC. Aos tucanos e pefelês, faltou coragem e dignidade, que os gestos de agora não podem remediar. O povo paulista certamente não esquecerá onde estavam aqueles que pretendem governá-lo, e ao país, quando as luzes se apagaram.
Ah sim, o presidente Lula, é bom lembrar, esteve na linha de frente desde a primeira hora, não apenas expressando solidariedade e condenando a ação do crime organizado, mas também oferecendo toda a ajuda necessária para minorar o sofrimento da população.
Essa é a diferença entre nós e eles.
Jens
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