A facínora e o amor

Uma das mais raivosas e ruidosas integrantes da matilha da oposição, a repulsiva senadora Heloísa Helena, voltou a pontificar na mídia. No seu estilo característico, espumando de ódio, ela disse que "há petistas capazes de matar, roubar, caluniar e liquidar qualquer um que passe pela frente, ameaçando o seu projeto de poder," passando a idéia de que o PT abriga um bando de facínoras. Trata-se de mais uma cretinice de HH. Se existe alguém que pode ser qualificada de facínora é ela, que tem pautado sua atuação no Congresso pelo ódio, pelas ameaças e pela facilidade com que despeja vitupérios pela boca suja. Recentemente, ameaçou, da tribuna, surrar o presidente Lula, aliando-se a pessoas tão infames como ela, o senador tucano Arthur Virgílio e o deputado pefelê ACMinho. Por diversas vezes a rainha da ética parlamentar partiu de dedo em riste, como se fosse um moleque de rua, com a intenção de agredir os seus pares no Congresso. Se julga combativa. Não é. É apenas uma pessoa amarga e mal-educada, incapaz de conviver civilizadamente com quem pensa diferente.Apesar de tudo, devemos tentar entender o surto de violência verbal que acometeu a senadora – sempre a postos para realizar o trabalho sujo da direita, para alegria da grande imprensa. Possivelmente, HH esteja abalada com a recente condenação do "seu amigo intímo" (segundo revelou o senador ACM), o ex- senador Luis Estevão, que roubou dinheiro destinado à construção da sede do Tribunal Regional de São Paulo. Diante de tão infausta notícia, talvez a senadora tenha perdido o controle sobre suas emoções. Faz sentido. O amor provoca essas coisas.

Jens