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quinta-feira, 25 de maio de 2006

Barraco na CPI


Durante a acareção, na noite de anteontem, os dois advogados discutiram e um acusou o outro de ter abordado o funcionário da CPI e o convencido a passar para eles cópias da gravação. Maria Cristina disse que alertou Sérgio e que teria dito a ele que isso seria “uma roubada”. Sérgio retrucou:

— Se é roubada por que a senhora foi junto? — perguntou Sérgio. — A senhora está mentindo. Não a convenci. Como convencer alguém a entrar num táxi e ainda a pagar o serviço da cópia da fita?! — disse o advogado.

O comportamento dos advogados irritou o deputados, que disseram que eles deveriam estar presos.

Maria Cristina afirmou que Marcola nunca foi integrante da facção criminosa responsável pela onde da ataques em São Paulo e afirmou que isso era uma invenção da imprensa. Disse que o fato de advogar para ele trouxe problemas na sua vida pessoal e que seu marido, um delegado da Polícia Civil, dorme em cama separada.

— Ninguém provou que o Marcola é líder (da organização criminosa). Eu durmo em quarto separado do meu marido Marcola enquanto advogar para ele (Marcola) — revelou a advogada Maria Cristina mulher e advogada de Marcola do PCC.

A CPI pode fazer novo pedido de prisão provisória dos dois à Justiça. Um primeiro já foi feito semana passada à Justiça Federal, que ainda não se pronunciou. Marcola será ouvido por deputados dia 6 ou 7 de junho, em São Paulo.


Hlena

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