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O duelo entre ricos e pobres foi retratado de forma bem interessante pelo jornalista político Gustavo Krieger, em sua coluna na Rádio CBN. “Antes de a Índia começar a crescer como atualmente costumava-se dizer que o Brasil era uma Belíndia. Um País com regiões de indicadores econômicos e sociais parecidos com a Bélgica e outras regiões similares à Índia. Lula é o presidente dos eleitores da ‘Índia’ e Alckmin, o preferido da ‘Bélgica’.” A vantagem de Lula está no fato de que os “indianos” são muito mais numerosos que os “belgas”.
De acordo com a última pesquisa do Ibope, Lula tem 43% das intenções de voto, contra 19% de Alckmin. Entre os eleitores que ganham até um salário mínimo, o índice de Lula sobe para 50% e o de Alckmin cai para apenas 9%. Entre os que ganham de um a dois salários mínimos, Lula sobe para 45% e Alckmin fica com 15%.
Na região Nordeste, a mais pobre do País, Lula chega a 56% das intenções de voto, contra 9% de Alckmin. Já no Sudeste, a região mais rica, Alckmin alcança 27% e Lula cai para 37%. Os eleitores com nível de instrução primária dão ao presidente 42% contra 16% de Alckmin. Os de nível superior dão a Alckmin 31% e para Lula 34%.
Mas por que os pobres estão com Lula? Por que os mais carentes não diminuem sua confiança no presidente mesmo diante de tantas e tão pesadas denúncias? Porque, na história recente do País, eles nunca estiveram tão bem. O salário mínimo chega a 164 dólares. No governo anterior, esse valor girava em torno de 80 dólares.
Nada menos do que nove milhões de famílias são atendidas pelo programa Bolsa Família, recebendo valores que giram em torno de R$ 90. A Farmácia Popular disponibiliza remédios com até 90% de desconto para 11,5 milhões de pessoas, através de rede de 1,2 mil farmácias e drogarias. Soma-se a isso a história pessoal do presidente, cujas raízes estão fincadas em uma infância de extrema pobreza e, de acordo com especialistas, a facilidade que ele tem de falar com uma linguagem que agrada em cheio ao seu público.E viva Lula, Lula vem ai de novo!
Helena
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