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domingo, 16 de abril de 2006

O ASSASSINATO DA PANAIR, para dar VIDA À COMBALIDA VARIG


A Fundação apostava em uma cartada política. Para os controladores, o governo, maior credor da Varig, não pretendia arcar com o fardo de presenciar a quebra da empresa responsável por mais de 40% das rotas nacionais e 95% das internacionais. O tiro, no entanto, errou o alvo.

O governo decidiu endurecer depois de perceber que os controladores resolveram bater o pé. A idéia agora é esperar que a Fundação dê o primeiro passo em direção a uma solução. Caso contrário, o governo deixaria a Varig quebrar, como já ocorreu com a Transbrasil.

O aviso da nova fase de negociações saiu na sexta-feira. O BNDES enviou uma carta aos controladores da Varig em que impõe condições duras para um novo acordo. Uma das exigências é a mudança na estrutura de gestão. Caso a companhia não aceite as imposições, o governo tomaria medidas mais drásticas, o que, em um último caso, implicaria uma intervenção. No mesmo dia, Yutaka Imagawa - presidente do conselho curador da Fundação Ruben Berta - tinha um encontro marcado na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, para tratar do assunto.

O impasse financeiro da empresa transformou-se em um nó cego no dia 22. A Fundação Ruben Berta, controladora da companhia, recusou um acordo costurado entre governo e credores, que colocaria um fim na agonia. A proposta previa o alívio de uma dívida de R$ 117 milhões e um aporte de recursos pelo BNDES. Se fosse aceito, a participação da Fundação na Varig cairia dos atuais 84% para 20%, e ela perderia o comando do negócio.

A VERDADE EXPLÍCITA

A VARIG comete os mesmos equívocos que há anos tem vitimado empresas no mundo inteiro: MÁ ADMINISTRAÇÃO . A administração é uma ciência que se aprende na academia e que algumas empresas tem ignorado com direção amadora e artezanal. No setor da aviação, não faltam exemplos no Brasil: WAGNER CANHEDO é de triste memória.


O setor da aviação comercial brasileira já devia ter aprendido desde já, os males cometidos na direção dessas empresas. Espera-se muito, até hoje, da complacência política dos GOVERNOS, enquanto se faz vista grossa para as ferramentas de gestão moderna: investimentos, choque de gestão, concorrência e eficiência sob as leis da economia e mercado.

Foram três as empresas tradicionais, que sucumbiram nos últimos 08 anos: VARIG ,VASP e TRANSBRASIL. Coincidentemente no mesmo período do surgimento da GOL e da TAM, que vem ganhando o espaço que as empresas acima tiveram sobre o APADRINHAMENTO POLÍTICO.

No lado das empresas, sempre socorridas pelos Governos e dinheiro do povo, que não tem "chance" de viajar de avião, há figuras que sempre foram acariciadas pelos governos de DIREITA.; UMA DELAS: WAGNER CANHEDO presidente da combalida VASP.

A finada PANAIR servirá de contraponto ao golpe de responsabilidade que querem dar ao PRESIDENTE LULA nesse caso, aliás, tudo que acontece de ruim nesse país, é atribuído covardemente ao nosso QUERIDO PRESIDENTE LULA. Se LULA tivesse manifestado interesse em jogar dinheiro na VARIG, com certeza o PROCESSO DE IMPEACHMENT já estaria sobre a mesa do presidente do congresso.

E como LULA não se mostra interessado em fazer "marketing político" com a MORIBUNDA VARIG, dá espaço, para que possa ser ocupado pelos oportunistas de plantão, que não perdem a oportunidade de falar mais alto, conforme noticiaram sobre o imbecil Gerald Thomas, mais conhecido por "mostrar" sua BUNDA MOLE e seu "dedo-duro" pelos picadeiros da arte.


No caso da PANAIR, seria bom que algum historiador, ou algum PALHAÇO DE 5ª TRAVESTIDO DE ARTISTA (Gerald Thomas), viesse a público e explicasse os motivos da liquidação da PANAIR, durante a DITADURA MILITAR, uma empresa em plena SAÚDE FINANCEIRA, através de um pedido do compadre Governador do Rio Grande do Sul.



Tom Cruz

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