José Tasso e José Ramos, ambos deputados do PFL-ES foram acusados de envolvimento no desvio de recursos públicos. A Justiça do estado determinou o bloqueio dos bens dos dois parlamentares e a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Ramos.
José Ramos foi afastado do cargo por estar envolvido em dois processos distintos. Num, ele é acusado de receber mesadas de R$ 20 mil (olha aqui um mensalão) da empresa Reggia Engenharia, Arquitetura e Informática Ltda, que assinou um contrato de R$ 14 milhões com a Casa para prestar serviços de manutenção na sede do Legislativo.
O contrato, superfaturado, foi feito sem licitação pública. A Receita Federal descobriu o desvio de R$ 3 milhões.
No outro processo, Ramos é acusado de se beneficiar do esquema de corrupção que desviou R$ 26,7 milhões da Assembléia, por meio de simulações de pagamento de patrocínio a entidades, entre 1999 e 2002 (Governo do FHC)
Além disso, o deputado recebeu R$ 24,6 mil, de propina, por meio da editora Lineart. O dinheiro foi usado para quitar a compra de um veículo Vectra.
Já Tasso foi afastado por ter se beneficiado de um esquema de corrupção montado durante o governo de José Ignacio Ferreira(PSDB).
O dinheiro seria proveniente de transferência de ICMS entre empresas públicas e privadas e de empréstimos irregulares junto a uma cooperativa de crédito. O prejuízo foi estimado em R$ 25 milhões.
Glória Leite
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