A propósito do texto abaixo de Jens, no qual pego uma “xepa”, sobre a disposição patética do presidente da OAB, Roberto Busato. Busato vai promover na quinta-feira, uma manifestação de apoio ao caseiro/barraqueiro Francenildo, a versão atual de Macunaíma, o herói sem caráter.
Jens nos lembra do papel da grande imprensa. Como ele diz: “a grande imprensa é isso o que sabemos todos: amestrada, repete fielmente os latidos dos mestres. E ainda abana o rabo”. É verdade.
Quando os “acontecimentos” seguem uma cartilha pra lá de manjada, remontando aos tempos de Collor, onde um “motorista” foi inquirido até a última gota de sangue, novamente nos demos conta, que “alguém” teve a idéia original de chamar um “serviçal” para depor.
Talvez o “gênio” da lâmpada não seja tão ingênuo assim. Quando é para mostrar indignação, revolta e rebeldia sem causa, nada mais que o povo sofrido. Aquele mesmo povo que é humilhado como caseiro, motorista, diarista e, nas maiorias das vezes, dormindo de favor no quintal, é o mesmo que depois fará o jogo sujo de “algaguetar” o inimigo político. Sobrou para o Nildo.
A imprensa não padece de esquecimento. Consta nas páginas dos jornais essa semana, a afirmação de que o MOTORISTA DE COLLOR foi insistentemente procurado para comentar o CASO do CASEIRO/BARRAQUEIRO. Mas como tudo na vida depende das experiências vividas, o MOTORISTA nem quis saber de conversa, apenas disse que o problema é do Nildo e que o barraqueiro ainda vai se lembrar muito do episódio.
Dá pena vê-lo assim (Nildo), usado como massa de manobras de um sujeito (Busato) que tenta, a todo custo aparecer. Se fosse “gente de bem”, teria trabalhado contra o Estado implacável da justiça Paulistana, naquele caso da empregada doméstica presa por 128 dias, por roubar um pote de manteiga. Isso sim, valeria a pena numa solenidade na OAB-SP.
Fato brilhantemente abordado na reportagem "Na cadeia por pequenos furtos", de Rosa Bastos, O Estado de S.Paulo. Lá ela nos fala a respeito dos 128 dias de cadeia que a doméstica Angélica Aparecida Teodoro puxou por ter furtado – ou roubado, há controvérsias nos tribunais sobre a tipificação do crime – um pote de margarina, em São Paulo. O panorama antecipado pelo subtítulo estarrece: "Um terço das mulheres do Cadeião de Pinheiros, em São Paulo, foi detido por ROUBAR comida, fraldas, batom, lápis de olho".
A favela é a nova senzala!! Dá pena ver Busato preocupado em aparecer ao lado de um dedo-duro!!
Tom Cruz
Jens nos lembra do papel da grande imprensa. Como ele diz: “a grande imprensa é isso o que sabemos todos: amestrada, repete fielmente os latidos dos mestres. E ainda abana o rabo”. É verdade.
Quando os “acontecimentos” seguem uma cartilha pra lá de manjada, remontando aos tempos de Collor, onde um “motorista” foi inquirido até a última gota de sangue, novamente nos demos conta, que “alguém” teve a idéia original de chamar um “serviçal” para depor.
Talvez o “gênio” da lâmpada não seja tão ingênuo assim. Quando é para mostrar indignação, revolta e rebeldia sem causa, nada mais que o povo sofrido. Aquele mesmo povo que é humilhado como caseiro, motorista, diarista e, nas maiorias das vezes, dormindo de favor no quintal, é o mesmo que depois fará o jogo sujo de “algaguetar” o inimigo político. Sobrou para o Nildo.
A imprensa não padece de esquecimento. Consta nas páginas dos jornais essa semana, a afirmação de que o MOTORISTA DE COLLOR foi insistentemente procurado para comentar o CASO do CASEIRO/BARRAQUEIRO. Mas como tudo na vida depende das experiências vividas, o MOTORISTA nem quis saber de conversa, apenas disse que o problema é do Nildo e que o barraqueiro ainda vai se lembrar muito do episódio.
Dá pena vê-lo assim (Nildo), usado como massa de manobras de um sujeito (Busato) que tenta, a todo custo aparecer. Se fosse “gente de bem”, teria trabalhado contra o Estado implacável da justiça Paulistana, naquele caso da empregada doméstica presa por 128 dias, por roubar um pote de manteiga. Isso sim, valeria a pena numa solenidade na OAB-SP.
Fato brilhantemente abordado na reportagem "Na cadeia por pequenos furtos", de Rosa Bastos, O Estado de S.Paulo. Lá ela nos fala a respeito dos 128 dias de cadeia que a doméstica Angélica Aparecida Teodoro puxou por ter furtado – ou roubado, há controvérsias nos tribunais sobre a tipificação do crime – um pote de margarina, em São Paulo. O panorama antecipado pelo subtítulo estarrece: "Um terço das mulheres do Cadeião de Pinheiros, em São Paulo, foi detido por ROUBAR comida, fraldas, batom, lápis de olho".
A favela é a nova senzala!! Dá pena ver Busato preocupado em aparecer ao lado de um dedo-duro!!
Tom Cruz
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