Pouco tempo atrás, por exemplo, o cidadão Ricardo Sérgio de Oliveira, foi condenado a sete anos e meio de prisão em regime semi-aberto, mais multa, pelos crimes de gestão temerária e desvio de crédito. F oi responsabilizado por empréstimos concedidos à empresa Encol, construtora que faliu e deixou mais de 600 prédios inacabados e milhares de mutuários prejudicados.
A notícia da condenação teve repercussão mínima nos jornais impressos e eletrônicos da mídia conservadora. E não foi por Ricardo Sérgio ser uma figura menor no cenário político. Ele é um tucano de alta plumagem, mas só age nos bastidores. Foi diretor do Banco do Brasil, comandou a Previ, maior fundo de pensão do País, durante as privatizações do governo FHC, quando ficou conhecido por cunhar a frase "estamos no limite da irresponsabilidade" ao autorizar a participação da Previ na formação do consórcio Telemar, do banqueiro Daniel Dantas. E mais: é íntimo dos líderes do PSDB e um dos principais arrecadadores de recursos para campanhas políticas do partido, inclusive as presidenciais de FHC e José Serra.
A mesma postura complacente foi adotada em relação o deputado pefelista Inocêncio Oliveira, condenado, também há pouco tempo, por manter trabalhadores em regime de escravidão em suas fazendas.
Jens
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