O pagamento antecipado, em dezembro e janeiro, das dívidas do Brasil e da Argentina vai reduzir a receita do Fundo Monetário Internacional (FMI) e forçar a instituição a buscar novas alternativas para custear sua estrutura.
O pagamento antecipado reduziu a previsão de receita para o ano fiscal 2006 (que acaba em março deste ano) de US$ 280 milhões para US$ 156 milhões. Por outro lado, a capacidade de empréstimos do Fundo para os próximos 12 meses, atingiu um nível recorde de US$ 162 bilhões.
Brasil e Argentina eram até o ano passado os dois maiores devedores da instituição. O Brasil quitou em janeiro US$ 15,5 bilhões de um empréstimo com vencimento em 2007. A Argentina pagou em janeiro os US$ 9,6 bilhões de um programa que ia até 2008.
Se a instituição recebeu no ano fiscal de 2006 uma receita inesperada, por outro lado vai perder em 2007 e nos anos seguintes os recursos previstos do pagamento dos juros.
Dos US$ 23,3 bilhões pagos no ano passado pelo Brasil ao Fundo, US$ 1,5 bilhão era referente a juros. De acordo com o governo brasileiro, o país economizou US$ 900 milhões em juros.
Helena
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