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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E o ministro foi passear no senado!


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, respondeu, na manhã desta quarta-feira, a denúncias de que teria pegado carona no jatinho executivo da construtora Sanches Tripoloni e favorecido a empreiteira ao incluir uma obra tocada pela empresa no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Paulo Bernardo, a iniciativa de incluir no PAC a obra do Contorno Norte de Maringá, no Paraná (reduto eleitoral do ministro), foi da bancada paranaense no Congresso Nacional.

"A obra de Maringá foi avaliada pelo governo, tínhamos dados mostrando que o tráfego diário era de 20 mil caminhões, é uma avenida importante. Fomos convencidos de que seria uma alternativa correta fazer o contorno mais ao norte", argumentou. "Essa obra foi uma iniciativa do Congresso, se originou numa emenda de bancada, e a emenda era de R$ 53 milhões. As emendas são absolutamente legítimas, quando alguém assina isso só visa uma coisa: investimento para o nosso Estado. Quero entender como eu, ministro do Planejamento, quando resolvo liberar o recurso, passo a ser suspeito."

Bernardo voltou a assumir que pegou carona em aviões na época da campanha eleitoral - quando acompanhava a mulher Gleisi Hoffmann, então candidata ao Senado -, mas disse não se lembrar de ter pegado o avião da empreiteira.

"No ano passado, por diversas vezes, andei de carona em aviões, na campanha eleitoral, a Gleisi alugou aviões. Várias vezes andei com ela, mas ela não tinha jato para viajar, fez poucas viagens de helicóptero e andou com outros candidatos", afirmou. "É preciso ficar claro que a empresa de táxi aéreo não precisa nem ter avião, precisa ter alguém que ceda o avião."

O ministro também foi questionado sobre a liberação de aditivos para obras de responsabilidade da Sanches Tripoloni mesmo com a inclusão da empreiteira no cadastro de inidôneas do Tribunal de Contas da União (TCU). "A informação que eu tenho é que a empresa foi considerada inidônea e depois essa decisão foi revogada pelo TCU. A lei é muito clara e o sistema não libera esses recursos. Se a empresa constar no cadastro, esqueça, não libera nada. O sistema bloqueia automaticamente. Por isso, acho que o problema da empresa já tinha sido resolvido quando os recursos foram liberados", disse.

3 Comentários:

Anônimo disse...

Isso foi denunciado por quem? Pela Veja.... ora, porque ela também não denuncia os tucanos que pegam carona em aviões? Tá cheio deles...
Será que se eu pegar carona no avião de algum amigo estarei cometendo crime???
Ahh!!! Só se eu for do PT!

Anônimo disse...

Tudo isso partiu de mais uma "reportagem investigativa" (leia-se criminosa) do jornalismo de esgoto e escrôto desse excremento chamada Veja.
Se eu fosse o Paulo, teria aproveitado e citado os crimes da Veja pra ver a cara do Alvaro Dias...

Pedro Augusto disse...

Diante de um Governo do PSDB/DEM/PPS isso aconteceria:

Antes associado à miséria, Nordeste se torna sinônimo de prosperidade

http://www.osamigosdaonca.com.br/2011/09/antes-associado-miseria-nordeste-se.html

?????

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