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sábado, 30 de abril de 2011

Até o jornal de assessoria dos tucano, desmente o PSDB: Ao contrário de dado oficial, latrocínios cresceram em SP

Durante o governo de José Serra(PSDB, a maquiagem no número da violência na capital paulista correu solto e os jornais deram apoio, não relevando corretamente o índice. Agora,a Folha mostra o que nós cansamos de divulgar: Os números apresentados pelos tucanos foram forjados!

Sem contabilizar sete casos, governo divulgou que capital paulista teve uma queda de 12% de roubo seguido de morteEm um dos casos, morte de vítima é relatada no boletim de ocorrência, mas aparece só como roubo em estatística

Ao contrário do que anunciou o governo de São Paulo no dia 15 deste mês, os latrocínios (roubos seguidos de morte) na capital paulista subiram ao menos 16%. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) havia apontado queda de 12% desse tipo de crime.
O chefe da Polícia Civil, delegado Marcos Carneiro Lima, admitiu ontem existir uma falha a ser corrigida nos registros de boletins de ocorrência para evitar distorções.

Segundo a divulgação da Secretaria da Segurança Pública, a cidade de São Paulo teve 22 latrocínios no 1º trimestre deste ano contra 25 no 1º trimestre do ano passado.
Porém, ao menos sete latrocínios ocorridos neste ano ficaram de fora da contabilidade oficial. A maior parte foi registrada só como "roubo".
Com a inclusão dos casos não computados, os latrocínios subiram de 22 para 29 (30 vítimas, pois um caso teve dois mortos) só na capital.

A inclusão dos casos muda também a estatística no Estado. Agora, registra um aumento de 12%, e não de 2,5%, como divulgado.
O latrocínio contra o pizzaiolo José Arteiro Morais, 43, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte, em 2 de março, é narrado com detalhes pelo delegado Thiago Reis no BO n.º 2.028/ 2011, do 72º DP.

"O autor do delito pediu dinheiro para a vítima e, após ela ter falado que não tinha, o autor ordenou que a vítima se ajoelhasse, momento este que desferiu-lhe um tiro no rosto, não levando nenhum pertence da vítima (sic)". Esse caso constava como "roubo" na estatística.

Ao consultar as estatísticas sobre latrocínios na área do 72º DP, na página da Segurança Pública na internet, o número divulgado é zero.

O mesmo ocorreu no caso do estudante de publicidade Nicholas Marins Prado, 20, morto com um tiro na cabeça por um ladrão que roubou seu carro na Vila Mariana, em 4 de março. A estatística oficial da delegacia da área, o 36º DP, onde o crime segue sem solução, aponta só um latrocínio no 1º trimestre deste ano, o de um homem atacado ao sair de um banco.

2 Comentários:

@Limarco disse...

Paladinos da ética.

Anônimo disse...

Não sei e é má-fé. Juridicamente falando, algumas situações são bem mais complicadas do que parecem, ou seja, há divergências sobre a classificação do fato. Esse caso mesmo narrado no posto, do pizzaiolo que não tinha dinheiro e foi morto, não se trata de latrocínio, no meu entender (e da maioria da doutrina e jurisprudência), mas de homicídio.
Carlos Moreira.

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