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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Os cortes de Serra e a pura demagogia tucana

O ex-governador José Serra se reuniu ontem com as bancadas do PSDB na Câmara e no Senado. Para os deputados, defendeu o salário mínimo de R$600. Para isso, Serra tem um estudo que recomenda cortes: R$5 bi no custeio, R$5 bi em subsídios do BNDES, R$2 bi com saneamento de estatais, R$2 bi com redução   na Petrobras, na Eletrobras e nos Correios, R$1 bi em passagens aéreas, R$1 bi em publicidade e R$1 bi com cargos em comissão.

Só lembrando

José Serra não fez isso em São Paulo. Muito pelo contrário. Aparelhou as estatais paulistas com pessoas como Soninha Francine, Roberto Freire e as filhas da Soninha

E tem mais boquinha. No jornal da Tarde.Kassab dá cargo de R$ 6 mil a Goldman

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) nomeou o ex-governador Alberto Goldman (PSDB) como integrante do Conselho de Administração da São Paulo Urbanismo, empresa estatal paulistana. No cargo, o tucano terá direito a um jetom de R$ 6 mil mensais – basta que o conselho se reúna uma vez a cada 30 dias. Na semana passada, o prefeito havia contemplado o ex-secretário municipal e estadual de Planejamento, Francisco Luna, com jetom – ele passou a acumular dois e receber R$ 12 mil mensais.

Luna e Goldman, além de terem integrado o governo estadual, têm outra coisa em comum: chegaram ao governo com a vitória de José Serra (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes, em 2006, e acabaram deixados de lado quando Geraldo Alckmin, eleito em 2010, montou sua equipe para este ano. Goldman, inclusive, teria aguardado sinalização de Alckmin para permanecer no secretariado; com a demora na definição, porém, teria desistido. Kassab havia, inicialmente, oferecido secretarias à dupla, que teria rejeitado o convite. Outro serrista, Mauro Ricardo Costa, foi nomeado por Kassab como secretário de Finanças da capital, cargo que já havia ocupado na gestão do tucano na Prefeitura.

Desde 2007, o JT mostra, em reportagens, que os conselhos de empresas municipais têm sido usados para “turbinar” o salário de secretários – os conselhos de administração pagam R$ 6 mil mensais e os fiscais, R$ 3 mil a cada integrante. As vagas também são distribuídas a aliados políticos do prefeito, como filiados ao PMDB, PV e PSC.

5 Comentários:

X-MAN disse...

O aidemim tá todo pomposo por que deu um sm estadual de 600, se o PT tivesse um deputado ou dirigente mais esperto, pegaria o valor de todos os sm estaduais e pediria a equiparação com o de maior valor. Mas o PT? ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.

sousa primo disse...

Este MAURO RICARDO, citado a cima tem um ROLO Em tres . SUFRAMA, FUNASA e na COPASA de MINAS o catana sacou uns reiasinhos ilegalmente e nas anteriores os rolos sao de milhoesinhos.

Luiza Erundina censurada disse...

Helena, vamos divulgar isso.




Rádio Bandeirantes censura a deputada Luiza Erundina

O Limpinho reproduz mensagem enviada pela assessoria da deputada federal Luiza Erundina. A denúncia é grave e merece ampla repercussão. Ajude a divulgar.

Veto ao interesse público e ao direito à informação

A produção do programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, agendou uma entrevista por telefone com a deputada Luiza Erundina para esta quarta-feira, dia 9, às 10:30. A pauta seria o Projeto de Lei n° 55/2011, apresentado pela deputada Erundina na Câmara, que institui referendo popular obrigatório para a fixação dos vencimentos do Presidente da República e dos parlamentares.

O projeto é de notório interesse público visto que o reajuste de 62% nos subsídios dos parlamentares aprovado no final de 2010 foi implacavelmente criticado por grande parte da população brasileira e pela imprensa.

Inclusive, no dia anterior à entrevista com a deputada Luiza Erundina, o apresentador do programa Manhã Bandeirantes, José Luiz Datena, questionou a dificuldade para o reajuste do salário mínimo dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, enquanto o reajuste de 62% para os parlamentares foi votado e aprovado em caráter de urgência pela Casa, com voto da imensa maioria dos congressistas.

Nesse contexto estávamos, a deputada Luiza Erundina e sua assessoria, aguardando a ligação para participar do programa quando, uma hora antes da possível participação, recebemos uma outra ligação cancelando a entrevista. Tratava-se de um veto da direção do grupo. Questionados sobre o por que da censura do veto à fala de uma parlamentar brasileira em um veículo da imprensa livre, sobre projeto de interesse público, fomos surpreendidos com uma justificativa de cunho absolutamente pessoal: “Este veto é uma resposta aos ataques que a deputada vem fazendo à Rede Bandeirantes.”

Ora, a deputada Luiza Erundina apresentou requerimento junto à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara, para a realização de audiências públicas com o objetivo de debater a renovação de concessões públicas de rádio e TV. E ela não fez isso como um “ataque” pessoal à Rede Bandeirantes. Ela apresentou requerimentos solicitando audiências públicas para debater o processo de renovação de emissoras ligadas à Rede Globo, à Rede Record e à Rede Bandeirantes, não como um ataque a essas emissoras, mas com o objetivo de motivar mais democracia e transparência no processo de renovação das concessões públicas de rádios e TVs. (REQ-205/2009 CCTCI e REQ-220/2009).

O pleito da deputada Luiza Erundina foi absolutamente isento de pessoalidade. Apenas suscita o uso de instrumentos democráticos do Congresso – as audiências públicas – para a avaliação de um serviço de interesse público, antes da sua renovação por mais 15 anos. Já o posicionamento da Rede Bandeirantes revela exatamente o contrário: numa retaliação ao exercício parlamentar da deputada, priva a sociedade de ter mais informações sobre um Projeto de Lei de absoluto interesse público, já que os subsídios dos representantes do povo são oriundos do orçamento público, que pertence ao povo.

Episódios como este violam o direito à informação e revelam que a liberdade de expressão no Brasil, definitivamente, não é uma realidade. Isenção, impessoalidade, interesse público, direito à informação ainda são expressões estranhas à maioria dos meios de comunicação. Lamentável para as comunicações. Lamentável para o Brasil.

Luiza Erundina censurada disse...

Helena, vamos divulgar isso.




Rádio Bandeirantes censura a deputada Luiza Erundina

O Limpinho reproduz mensagem enviada pela assessoria da deputada federal Luiza Erundina. A denúncia é grave e merece ampla repercussão. Ajude a divulgar.

Veto ao interesse público e ao direito à informação

A produção do programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, agendou uma entrevista por telefone com a deputada Luiza Erundina para esta quarta-feira, dia 9, às 10:30. A pauta seria o Projeto de Lei n° 55/2011, apresentado pela deputada Erundina na Câmara, que institui referendo popular obrigatório para a fixação dos vencimentos do Presidente da República e dos parlamentares.

O projeto é de notório interesse público visto que o reajuste de 62% nos subsídios dos parlamentares aprovado no final de 2010 foi implacavelmente criticado por grande parte da população brasileira e pela imprensa.

Inclusive, no dia anterior à entrevista com a deputada Luiza Erundina, o apresentador do programa Manhã Bandeirantes, José Luiz Datena, questionou a dificuldade para o reajuste do salário mínimo dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, enquanto o reajuste de 62% para os parlamentares foi votado e aprovado em caráter de urgência pela Casa, com voto da imensa maioria dos congressistas.

Nesse contexto estávamos, a deputada Luiza Erundina e sua assessoria, aguardando a ligação para participar do programa quando, uma hora antes da possível participação, recebemos uma outra ligação cancelando a entrevista. Tratava-se de um veto da direção do grupo. Questionados sobre o por que da censura do veto à fala de uma parlamentar brasileira em um veículo da imprensa livre, sobre projeto de interesse público, fomos surpreendidos com uma justificativa de cunho absolutamente pessoal: “Este veto é uma resposta aos ataques que a deputada vem fazendo à Rede Bandeirantes.”

Ora, a deputada Luiza Erundina apresentou requerimento junto à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara, para a realização de audiências públicas com o objetivo de debater a renovação de concessões públicas de rádio e TV. E ela não fez isso como um “ataque” pessoal à Rede Bandeirantes. Ela apresentou requerimentos solicitando audiências públicas para debater o processo de renovação de emissoras ligadas à Rede Globo, à Rede Record e à Rede Bandeirantes, não como um ataque a essas emissoras, mas com o objetivo de motivar mais democracia e transparência no processo de renovação das concessões públicas de rádios e TVs. (REQ-205/2009 CCTCI e REQ-220/2009).

O pleito da deputada Luiza Erundina foi absolutamente isento de pessoalidade. Apenas suscita o uso de instrumentos democráticos do Congresso – as audiências públicas – para a avaliação de um serviço de interesse público, antes da sua renovação por mais 15 anos. Já o posicionamento da Rede Bandeirantes revela exatamente o contrário: numa retaliação ao exercício parlamentar da deputada, priva a sociedade de ter mais informações sobre um Projeto de Lei de absoluto interesse público, já que os subsídios dos representantes do povo são oriundos do orçamento público, que pertence ao povo.

Episódios como este violam o direito à informação e revelam que a liberdade de expressão no Brasil, definitivamente, não é uma realidade. Isenção, impessoalidade, interesse público, direito à informação ainda são expressões estranhas à maioria dos meios de comunicação. Lamentável para as comunicações. Lamentável para o Brasil.

Anônimo disse...

Essa é a liberdade de expressão que o PIG quer: eu publico só o que me dá na telha. Ilusão de quem acha que esses entreguistas e direitaços, saudosistas da ditadura, vão abrir os flancos para alguém da esquerda sem exigir contrapartida.

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