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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Chame o ladrão

É irônico, apesar da gravidade do assunto e da dor para a família, que a casa do ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo tenha sido assaltada. Ao lado da mulher, da filha e de uma amiga, Saulo de Castro Abreu Filho ficou refém dos bandidos por três horas.

Se o homem que mandava na segurança no Estado não está a salvo da violência, quem estará?

O caso, já preocupante, ficou pior com a reação do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima.

Ele disse que "somente a polícia não consegue resolver um problema dessa envergadura". E cobrou uma atuação melhor dos vigilantes de rua, comuns nos bairros mais ricos da cidade.

A polícia, incapaz de garantir a segurança, agora apela aos seguranças particulares _que nem deveriam existir, se ela trabalhasse de forma eficiente.

Menos mal que a polícia tente impor alguma regra a esses grupos. De vez em quando, eles dão mais medo que segurança, seja pelo despreparo, seja pela cobrança forçada pelos seus "serviços" em alguns casos.

4 Comentários:

Edemar Motta disse...

Se o Estado não nos dá saúde,

Se o Estado não nos dá segurança,

Se o Estado não nos dá educação,

Para quê pagamos impostos?

Para quê precisamos de Estado?

Geysa Guimarães disse...

A (in)segurança paulista ganhou forte impulso com o governo Montoro.
Já houve secretário que teve sua casa invadida, no Jardim Paulistano (Luiz Gonzaga de Carvalho).

Hélio Pereira disse...

Com certeza o PCC não deve ter nada com isto,ainda mais que o PCC se mostrou um fiel aliado de Saulo de Castro,na articulação da Operação Castelinho em 2002. Nesta operação o GAECO de José Carlos Blatt e o PCC se uniram numa jogada eleitoral pra beneficiar Alckmim.
Tudo indica que foram marginais comuns que atacaram a casa do Ex Secretário de Segurança de Alckmim. O PCC,costuma respeitar seus aliados.

X-MAN disse...

E no litoral então? Tem lugares que nem se ve o cheiro de uma viatura e os moradores e deonos de residencias ficam refens desses "seguranças". Vergonha total.

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