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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Crédito bancário tem crescimento recorde no governo Lula

O crédito bancário chega ao final de oito anos de governo Lula com expansão recorde, o que estimulou o consumo das famílias e ajudou o Brasil a superar a crise financeira internacional de 2008 e 2009.

Ao término do primeiro ano do governo Lula o saldo das operações de crédito no País estava em R$ 418,258 bilhões, correspondentes a 24,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos seguintes - 2004 (25,7%) e 2005 (28,3%) -, a expansão continuou, com aumento da intensidade a partir de 2006 (30,9%), último ano do primeiro mandato de Lula.

Essa relação entre crédito e PIB ficou em 35,2%, em 2007, 40,8%, em 2008, e em 45% em 2009. Em novembro de 2010, chegou a 46,3%, com saldo de R$ 1,678 trilhão. A expectativa do Banco Central (BC) para o fim deste ano é que chegue a 47%.

"O governo quis expandir o mercado interno de consumo de massa por meio da disponibilidade de crédito para as empresas, principalmente via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e para os indivíduos. Foi uma política de governo gerar crescimento a partir do crédito", disse o professor de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Reinaldo Gonçalves.

O ex-diretor do BC, Carlos Eduardo Freitas, avalia que a expansão do crédito veio acompanhada da redução da taxa básica de juros (Selic), que iniciou o governo em 25,50% ao ano e encerrou 2010 em 10,75%. "A taxa de juros real (Selic, descontada a inflação) despencou de 2006 em diante. Isso levou os bancos a procurarem melhores aplicações do que os títulos do Tesouro (remunerados pela Selic)". Com isso, explica Freitas, aumentou a oferta de crédito pelas instituições financeiras que antes preferiam aplicar o dinheiro em títulos públicos.

Mas a expansão recorde do crédito trouxe, recentemente, preocupações. Uma delas é o aumento do endividamento das famílias. Por isso, o governo decidiu tomar medidas preventivas, com restrições na oferta de crédito pessoal e para a compra de veículos.

"As medidas tranquilizam no sentido de que o Banco Central está olhando e monitorando o endividamento. Vão moderar a velocidade (da expansão do crédito)", disse Freitas. Para ele, no Brasil, as pessoas estão acostumadas a esperar a atuação do governo somente quando há crise. "Não é assim. Agora é uma prevenção".

O economista da LCA Consultores, Douglas Uemura, disse que a inadimplência está baixa atualmente. Segundo o BC, em novembro deste ano, a taxa de inadimplência para as famílias ficou em 5,9%, o menor nível desde junho de 2001, quando ficou em 5,5%. No caso das empresas, a inadimplência ficou em 3,6%.

Na avaliação de Uemura, entretanto, pode haver ligeiro aumento da inadimplência em 2011,. "A indústria está crescendo em ritmo mais lento, as contrações (de trabalhadores) devem mostrar moderação nos próximos meses e o ritmo de expansão da renda deve diminuir, o que afeta a inadimplência. Mas está longe de ser um cenário de crescimento explosivo da inadimplência", afirmou.

Mas, para Gonçalves, o nível de inadimplência acende o sinal amarelo. "Estamos em uma trajetória de alto risco, com esse endividamento muito grande das famílias, das empresas e do governo. Estamos em trajetória de superendividamento generalizado no País", disse.

Outro problema é que o aumento da procura por produtos estimula a inflação. Assim, além de prevenir a expansão da inadimplência, as medidas adotadas pelo BC podem frear a procura por financiamento de longo prazo de bens de consumo - eletrodomésticos, por exemplo, e principalmente carros. Um dos efeitos esperados é o aumento das taxas de juros, o que desestimula a tomada de crédito.

No início do governo, o saldo de crédito para a aquisição de bens estava em R$ 31,677 bilhões. Desse total, cerca de R$ 23 bilhões eram de financiamento de veículos. Em novembro deste ano, o saldo de crédito para a compra de bens era de R$ 146,198 bilhões, sendo R$ 136,302 bilhões só com o financiamento de veículos.

Além de restringir o crédito para bens de consumo, no início deste mês, o BC reverteu os estímulos adotados durante a crise financeira internacional. O BC elevou os depósitos compulsórios, recursos que os bancos são obrigados a depositar na instituição. Assim, saem de circulação R$ 61 bilhões, o que reduz a disponibilidade de crédito dos bancos.

Durante a crise financeira internacional, a atuação do BC foi de estímulo ao financiamento: reduziu os depósitos compulsórios, estimulou a compra de carteiras de crédito de bancos menores por instituições financeiras maiores e vendeu parte de suas reservas internacionais para atender exportadores com linhas de crédito. Os bancos públicos também entraram em campo para aumentar a oferta de crédito.Agência Brasil

1 Comentários:

quilombonnq disse...

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Feliz Ano Novo!!! BLOG OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA são os votos da

QUILOMBO O.N.N. Q 20/11/1970 -- 2010/ 40 ANOS Revolução Quilombolivariana! REQBRA
NEGROS AFRO-DECENDENTES BRASILEIROS
VIVA ZUMBI! BRASIL! VENCEREMOS 2011!
Manifesto em solidariedade, liberdade e desenvolvimento dos povos afro-ameríndio latinos, no dia 01 de maio dia do trabalhador foi lançado o manifesto da Revolução Quilombolivariana fruto de inúmeras discussões que questionavam a situação dos negros, índios da América Latina, que apesar de estarmos no 3º milênio em pleno avanço tecnológico, o nosso coletivo se encontra a margem e marginalizados de todos de todos os benefícios da sociedade capitalista euro-americano, que em pese que esse grupo de países a pirâmide do topo da sociedade mundial e que ditam o que e certo e o que é errado, determinando as linhas de comportamento dos povos comandando pelo imperialismo norte-americano, que decide quem é do bem e quem do mal, quem é aliado e quem é inimigo, sendo que essas diretrizes da colonização do 3º Mundo, Ásia, África e em nosso caso América Latina, tendo como exemplo o nosso Brasil, que alias é uma força de expressão, pois quem nos domina é a elite associada à elite mundial,é de conhecimento que no Brasil que hoje nos temos mais de 30 bilionários, sendo que a alguns destes dessas fortunas foram formadas como um passe de mágica em menos de trinta anos, e até casos de em menos de 10 anos, sendo que algumas dessas fortunas vieram do tempo da escravidão, e outras pessoas que fugidas do nazismo que vieram para cá sem nada, e hoje são donos deste país, ocupando posições estratégicas na sociedade civil e pública, tomando para si todos os canais de comunicação uma das mais perversas mediáticas do Mundo. A exclusão dos negros e a usurpação das terras indígenas criaram-se mais e 100 milhões de brasileiros sendo este afro-ameríndio descendente vivendo num patamar de escravidão, vivendo no desemprego e no subemprego com um dos piores salários mínimos do Mundo, e milhões vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo as maiores vitimas da violência social, o sucateamento da saúde publica e o péssimo sistema de ensino, onde milhões de alunos tem dificuldades de uma simples soma ou leitura, dando argumentos demagógicos de sustentação a vários políticos que o problema do Brasil e a educação, sendo que na realidade o problema do Brasil são as péssimas condições de vida das dezenas de milhões dos excluídos e alienados pelo sistema capitalista oligárquico que faz da elite do Brasil tão poderosas quantos as do 1º Mundo. É inadmissível o salário dos professores, dos assistentes de saúde, até mesmo da policia e os trabalhadores de uma forma geral, vemos o surrealismo de dezenas de salários pagos pelos sistemas de televisão Globo, SBT e outros aos seus artistas, jornalistas, apresentadores e diretores e etc. Movimento Revolucionário Socialista (Seja um,uma) QUILOMBOLIVARIANO
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Por Secretário Geral Antonio Jesus Silva

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