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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Quase passou

A Câmara de Vereadores barrou nesta quarta-feira, em 1ª votação, o projeto que aumentava o salário do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sua vice, Alda Marco Antonio, e dos 27 secretários da cidade. O PL 712/2009, proposto pela Mesa Diretora da Casa, já havia sido barrado no fim do ano passado.

O projeto foi vetado por 20 votos contra, 19 a favor e duas abstenções. Caso tivesse passado, os vencimentos de Kassab poderiam ter um aumento de cerca de 90%, pulando para aproximadamente R$ 23 mil. Já a quantia recebida pelos secretários e pela vice sofreria um aumento de mais de 250%: R$ 20,8 mil para Alda e R$ 19,6 mil para os responsáveis pelas pastas.

O assunto deve passar por votação mais uma vez, já que para ser vetado definitivamente, precisaria de 28 ou mais votos contra, segundo a Câmara.

6 Comentários:

@Porra_Serra_ disse...

Ei Helena, você que tem mais contato com os blogueiros. Estamos desmobilizados novamente.

A direita tá deitando e rolando sobre a história da CPMF. Está enganando até quem votou na Dilma.

Acho que seria interessante mostrar que os governadores do PSDB na época, Aécio, Serra e Yeda foram a favor da aprovação desta.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-e-aecio-apostam-em-reviravolta-para-aprovar-cpmf,87952,0.htm

Franz disse...

Pois não, e o PIG não quer ajudar em avisar o povão paulista em nada contra estes abusos injustificáveis?

Rita Sovatti disse...

Pelo amor de Deus. Nasci em SP, moro em SP, amo minha cidade, de verdade. Mas tem hora que dá vontade de ir subindo estrada afora. Não aguento mais esse PSDB zoando na minha terra.
Saudações a todos.

Anônimo disse...

Dra Janice Ascari encaminha caso Mayara Petruso à Procuradoria
03 de novembro de 2010 às 20:18 1 Comentário

A Dra. Janice Ascari, Procuradora Regional da República de São Paulo, encaminhou notificação contra a estudante de direito Mayara Petruso, junto à Procuradoria da República do Estado de São Paulo, baseada no Artigo XX da Constituição Federal que proíbe atos de racismo e discriminação.

O repórter André Rossi, da Revista Fórum, conversou com a procuradora e reproduzo trechos da entrevista.

“Encaminhei uma notificação contra vários perfis no twitter. Sou usuária, também tenho perfil e acabei vendo na minha timeline mensagens desse tipo. Vi que realmente as coisas estavam passando do limite do razoável e que várias mensagens poderiam, em tese, configurar um crime de preconceito de discriminação por procedência nacional.”

“O episódio acabou virando uma corrente de mensagens, tanto de paulistas contra nordestinos, como de nordestinos contra paulistas. As piores eram de supostos paulistas”

“Olhei as mensagens e cumpri o meu dever funcional de comunicar o fato às autoridades competentes, para o Tribunal Federal. Essa é uma questão de primeira estância. Então juntei todas essas mensagens de vários perfis e encaminhei. Eles vão analisar e ver o que vão fazer. Se é efetivamente crime, se é o caso de abrir uma investigação diretamente pelo Ministério Público ou Polícia Federal ou se vão tratar do caso como excesso verbal, que não configura crime. Eu comuniquei um fato que me pareceu grave”

“Me baseei nos preceitos da Constituição Federal que visa punir qualquer preconceito em função de raça, orientação sexual e, inclusive, procedência nacional.”

“O Ministério Público Federal de São Paulo tem uma equipe de procuradores que lidam apenas com esse tipo de crime, é o Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPF/SP. Esse departamento lida com vários tipos de crime na internet, principalmente em casos de pedofilia.”

“Passei o meu pedido com preceito no Artigo XX da Constituição Federal que proíbe crimes de racismo e discriminação.”

“Pode ter havido influência sim, a campanha foi muito polarizada em duas colunas. Isso pode ter incentivado mensagens desse tipo, mas não sei se posso afirmar e atribuir ao processo de campanha eleitoral. Mas no contexto em que a mensagem foi veiculada, ficou claro que se tratava de eleições. Ela disse que o nordestino não era gente, pediu para que as pessoas fizessem um favor para São Paulo e matassem um nordestino afogado. Pode ser até que haja um preconceito íntimo inserido nela, que foi manifestado por causa das eleições. Caso o caso seja aberto ela vai ter que explicar isso.”

“A mensagem dela desencadeou uma onda de ódio e discriminação. Apesar de eu ser paulistana eu não posso compactuar com isso de jeito nenhum, nem como cidadã e nem como procuradora.”

Acho que a entrevista da procuradora é clara. Não carece de explicações.
http://www.revistaforum.com.br/blog/2010/11/03/dra-janice-ascari-encaminha-caso-mayara-a-procuradoria/

Alexandre disse...

MUITO esquisito: CCJ do Senado aprova fim da sucessão presidencial pelo vice:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4771704-EI7896,00-CCJ+do+Senado+aprova+fim+da+sucessao+presidencial+pelo+vice.html

Unknown disse...

Não vou comentar a matéria porque não dá para levar a sério parlamentares da raça dos Bornhausen e Caiado. Um, me lembra nazismo; outro - Não sei por que...-, a morte de um certo ministro da Reforma Agrária do governo Sarney de nome Marcos Freire.

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