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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Serra não se indignou com máfias vendendo dados sigilosos no centro de São Paulo

A São Paulo de José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) tem as cracolândias, e tem a "vazamentolândia".

É na Rua Santa Ifigênia, no centro da capital paulista, onde sistematicamente comete-se o crime de vender CD's e DVD's com cadastros sigilosos diversos.

Reportagem de O Globo, do último dia 24 de agosto, mostrou que era possível comprar cadastros do Denatran, INSS, de clientes do Itaú Unibanco.

O portal R7 também fez reportagem, e encontrou à venda cadastros antigos da Receita Federal.

Em outubro de 2009, o SBT mostrou reportagem, com venda da dados do DETRAN paulista, e de senhas de um sistema para uso exclusivo de policiais e outras autoridades.

Veja como José Serra comenta no ano passado, o vazamento de seus dados, de sua mulher e de seus filhos com naturalidade, sem a indignação que finge manifestar hoje:




Todas as reportagens foi no mesmo local: Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. Há reportagens, prende-se quem apareceu na reportagem, mas logo volta a acontecer de novo, no mesmo lugar.

Ali é claramente um ponto de máfias que traficam dados confidenciais. Há uma delegacia da Polícia Civil de SP a uma quadra de onde a reportagem do R7 registrou o crime.

Esses dados, geralmente vazados dos órgãos públicos e privados por funcionários corruptos, ou por empresas terceirizadas, são usados por estelionatários e criminosos de toda espécie.

Enquanto essas máfias azucrinaram cidadãos comuns como nós, José Serra, que era governador, não teve o pulso firme nem a indignação que deveria para desmantelar estas máfias.

Agora que o demo-tucano achou que poderia dar o golpe de se fazer de "vítima de suposto dossiê", posa de indignado, sem convencer muito.

Indignação que não demonstrou fora do período eleitoral, no programa SBT, e quando ele era a autoridade máxima no Estado de São Paulo, com poder de ordenar à polícia para desbaratar estas máfias.

Isso só prova que, se a Receita Federal tem suas vulnerabilidades (e todos nós queremos que sejam sanadas), o pior é o que fez Serra, Alckmin e os governos demo-tucanos.

Do mesmo jeito que foram lenientes com a cracolândia, são lenientes com a "vazamentolândia" da Rua Santa Ifigênia.

5 Comentários:

Reg disse...

E agora cnbb tucana?
Vai mostrar no redevida ou esconder dos fiéis?
Padre é preso pela PF no aeroporto do Rio, tentando sair com dólares e euros alegando que o dinheiro é limpo e seria para ajudar pobres.
A Cúria disse que ele será substituído e que já havia pedido renúncia desde maio, mesmo esquema do dem/psdb quando pegos com a boca na botija.
Em 2009 também teve outro escândalo com o Eusébio Scheid, cartões de crédito, carro importado.
Padres pedófilos.
Cheia de escândalos, faz sentido a campanha da cnbb pro vampirão.
Alôôô TSE, o Estado brasileiro é laico.

IV Avatar disse...

Veja só, se houve algum acesso por motivação política, isto aconteceu no RS, no governo tucano de Yeda, fato que, apesar de fartamente documentado, compravado, foi ocultado pela
República Midiática Tucana.

Este é o jeito tucano de governar: silêncio total da mídia que, nestes casos, nada escuta, nada enxerga, nada vê.

Leia isso:

A espionagem gaúcha. Agente de Yeda que acessou dado de petista é preso no RS.

Publicado no blog do Luis Nassif:

Da Folha

Sargento atuava na segurança da governadora; ele ainda não foi ouvido

Entre os investigados estão o candidato ao governo do Estado Tarso Genro (PT) e o senador Sérgio Zambiasi (PTB)

ANA FLOR
ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE
JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO

O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou ontem uma operação que levou à prisão de um sargento lotado na Casa Militar do Governo do Estado. Ele usava uma senha funcional para acessar ilegalmente dados sigilosos de políticos e candidatos gaúchos.

César Rodrigues de Carvalho, que atuava como agente de inteligência na segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB), foi preso sob acusação de receber propina de contraventores que exploram caça-níqueis.

Segundo o promotor Amilcar Fagundes Macedo, da Promotoria de Justiça Criminal de Canoas, durante as investigações se descobriu que Carvalho fez mais de 1.200 consultas ao Sistema de Informações Integradas do Estado com senha sigilosa.

Entre os investigados pelo militar estão, segundo a Folha apurou, o ex-ministro da Justiça e candidato ao governo Tarso Genro (PT), o senador Sérgio Zambiasi (PTB), diretórios políticos do PT e um oficial da Aeronáutica.

“Isso pode ser usado para muitas finalidades e para arrancar vantagens. Ainda não sabemos exatamente por que ele acessou. A investigação é técnica, mas não se pode ignorar que é um período de eleições”, disse Macedo.

Segundo o promotor, o sistema inclui processos criminais, endereços, telefones, registro de porte de armas e dados sobre veículos. Ainda não se sabe se o militar acessou processos judiciais sob sigilo de Justiça.

As investigações começaram há três meses. A prisão de Carvalho foi pedida em 25 de agosto. Segundo o promotor, o sargento estava realizando uma contra-inteligência com seu acesso aos dados, acompanhando as investigações sobre ele.

TERCEIROS

Ele afirma que as investigações levam a crer que o sargento recolhia informações a mando de terceiros. “Não acredito que ele fizesse isso por sua livre vontade.”

A Promotoria afirma ainda que Carvalho informava aos contraventores as datas das operações que seriam realizadas para apreender caça-níqueis. Diz também que o sargento usava carros da Casa Militar para coletar dinheiro dos contraventores.

O secretário de Transparência do Rio Grande do Sul, Francisco Luçardo, diz considerar os fatos graves e que o governo está cooperando com a investigações e “quer ver os fatos esclarecidos”.

Luçardo afirma que o ato que nomeou Carvalho para a secretaria vai ser revogado e ele será exonerado. Ele estava no cargo desde 2009 e acessou dados regularmente até a semana passada.
Tarso e Zambiasi não quiseram se manifestar. A Brigada Militar afirmou que, como Carvalho estava lotado na Casa Militar, só pretende se pronunciar após a conclusão do inquérito. O sargento ainda não foi ouvido

IV Avatar disse...

Não podemos negar que o JN/Globo fez uma boa campanha para Serra em cima deste factóide
A campanha da Dilma é 3 vezes na semana, já a do JN é de segunda a sábado
Mas vou lotar a minha kombi de amigos para votar na Dilma, não sou obrigado a obedecer a Globo e votar no candidato dela
CPI da mídia já
Viva Dilma

helio pereira disse...

O Programa da Dilma,deveria passar esta reportagem no horario eleitoral,desmascrando José Serra,mostrando a cara de pau deste Bicudo de lingua comprida.
Serra é um caso único de indignação programada.
Nas pessoas normais,quando se sentem prejudicadas,tomam providências imediatas,ninquem deixa pra tirar satisfação depois de nove meses.Mas isto em pessoas normais,no caso de Serra tem que se dar um deconto,afinal de normal ele não tem nada.

ciro disse...

pera ai..tem dados sigilosos e tem dados "menos" sigilosos
os que nao sei por qué raios de motivo qualquer cidadao pode "consultar" pagando um desses sites, ao que parece são legalizados tipo o ccfácil e outros
http://www.ccfacil.com.br/
mesmo consultados se a pessoa nao publicar por ai...nao haveria quebra do sigilo...
O Serra se faça de vítima para querer faturar algum encima do eleitorado desavisado, é outra questão.
Dilma lá !

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