Pages

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Em 2009,José Serra disse:“Assistencialismo não resolve desigualdade”. Hoje Serra assina carta prometendo manter Bolsa-Família


Nesta terça-feira (6), primeiro dia de campanha eleitoral oficial, um grupo de tucanos ligados à assistência social vai entregar ao ex-governador José Serra, candidato do PSDB e aliados à presidência da Rapública, uma carta em que reivindica para o partido a autoria do Bolsa Família e outras políticas públicas sociais do governo Lula. No documento a ser entregue ao candidato em Curitiba, e já disponível no site de Serra, seus apoiadores pedem  que Serra assine a carta e, caso eleito, transforme o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - caracterizado como "barriga de aluguel do Bolsa Família" - no Ministério da Assistência Social e que garanta a manutenção e ampliação do programa de transferência de renda criado pelo Presidente Lula.

José Serra é gente que mente e engana você...

Estamos em época eleitoral, tudo que o tucano José Serra não fez em São Pualo em duas décadas, promete fazer agora. José Serra, mudou o discurso, para ganhar seu voto. Hoje, José Serra promete assinar até carta e jura manter o Bolsa-Família, se fosse eleito. Mas não era isso que o  candidato José Serra pensava em 26 de março de 2009 quando não precisava do seu voto. Veja o que diz o candidato José Serra para o jornal O Estado de São Paulo.

Assistencialismo não resolve desigualdade, diz Serra

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), defendeu hoje a educação como a melhor forma de promover justiça social. "Num país dividido entre poucos ricos e muitos pobres, a forma de promover justiça social não pode ser apenas o assistencialismo", discursou, numa referência velada a programas sociais do governo federal como o Bolsa Família. "O acesso à educação e à cultura é uma forma de dar enriquecimento real às populações marginalizadas, que passam a ter acesso ao conhecimento, ao mercado de trabalho e à riqueza."...disse José Serra em evento de inauguração do Catavento Espaço Cultural da Ciência, instalado no Palácio das Indústrias, centro de São Paulo,

Marcou presença na inauguração a primeira-dama do Estado, Mônica Serra, figura rara em eventos oficiais. O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), também participou da cerimônia e foi saudado por Serra como um "grande amigo". No discurso, Serra abandonou as folhas de papel e utilizou um teleprompter, seguindo à risca o texto, sem improvisações. Na coletiva, o governador de São Paulo encerrou a entrevista ao ser questionado sobre o envolvimento do PSDB na Operação Castelo de Areia da Polícia Federal. Link aqui


Conheça aqui a justiça social de José Serra.

8 Comentários:

Claudinete Sergipe disse...

Nem eu nem milhões de brasileiros devemos acreditar no que o Serra diz e escreve. Afinal de contas, quando candidato a prefeito de São Paulo ele assinou declaração de que não deixaria o cargo para concorrer a outro. Mentiu. Deixou o cargo e a declaração foi apenas um tapa na cara da verdade. Portanto, não devemos acreditar nem carta do Serra.

Geraldo Mendes disse...

Fazendo auto-crítica por todos nós, apoiadores do governo Lula, não exploramos, muito menos esgotamos, o fato de Serra ter assinado o documento e registrado em cartório dizendo que não deixaria a prefeitura pela candidatura ao governo do Estado. Devíamos ter feito um escândalo de repercussão interplanetária sobre isso. Ainda dá. Mas os frouxos deixarão?

Patrícia disse...

E desde quando ele honra o que assina?

josé lopes disse...

Seria bom esclarecer que o precursor do programa Bolsa Família foi o Programa Nacional de Garantia de Renda Mínima, um programa, cujo mérito cabe ao senador petista Eduardo Suplicy. Ainda no governo FHC, este programa petista foi extinto para dar lugar ao programa Bolsa Escola que não passava de R$ 25,00 (vinte e cinco reais). No governo do presidente Lula foi ampliado e recebeu o nome de Bolsa Família. Existem vários trabalhos acadêmicos que mostram que no período FHC, por trás das rubricas sociais, existia uma série de gastos que pouco ou nada ajudaram os pobres - as pessoas que por definição deveriam ser os maiores beneficiários desse tipo de ação pública. Na realidade, o governo tucano de FHC, Serra & Cia. gastou muito dinheiro para ajudar quem não é pobre e pouco para ajudar os pobres. O problema surgia também em outras áreas. No caso da educação, os gastos com o ensino médio eram direcionados aos mais ricos. Para citar um número: apenas 8% do que era gasto no ensino médio foi para alunos do grupo 20% mais pobres. Mas a grande distorção estava no ensino superior. Quase metade de todo o orçamento das universidades públicas beneficiava os alunos das famílias pertencentes ao extrato dos 20% mais ricos. A metade mais pobre praticamente não se beneficiava do dinheiro (público) das universidades - que pertence ao que sabemos ao chamado "gasto social". Conclusão semelhante pode ser obtida ao olharmos a saúde. Embora os gastos fossem menos concentrados nos ricos do que no caso do ensino superior, também aí os pobres acabaram tendo pouco acesso ao dinheiro. Exemplos: 53% dos pacientes das clínicas do SUS vêm de famílias pertencentes aos 20% mais ricos, contra apenas 2% dos 20% mais pobres. No caso dos hospitais do SUS, esses números são respectivamente, 45% dos 20% mais ricos e 8% dos 20% mais pobres.
A conclusão, a partir de uma série de números é simples, no governo FHC o dinheiro dos chamados “gastos sociais” simplesmente não atingiu os pobres. Ele foi capturado por pessoas relativamente ricas para o padrão brasileiro.

VERA disse...

É o mesmo discurso neoliberal de sempre! Quem o Zé-ladeira-abaixo pensa que engana? Se o "acesso à educação e à cultura" que ele pretende adotar para o Brasil , for igual ao adotado em SP, coitadas das "populações marginhalizadas" vão ficar pior do que estão! Porque a educação oferecida em SP é uma PORCARIA tão grande, que a maioria dos estudantes da escola pública de SP só consegue trabalho braçal da pior qualidade, quando terminam o Ensino Médio. Esse Serrágio é mesmo uma farsa!

Morais disse...

Este Serra é ignorante, pois toda vez que alguém pergunta alguma coisa que ele não gosta ele imediatamente termina a entrevista, isto quando ele não xinga o repórter.

RIBAMAR disse...

Mas não foi o próprio Serra quem assinou uma carta se comprometendo ficar a té o final do mandato caso fosse eleito prefeito de São Paulo?
Êta tucano mentiroso!!!
Nessa o povo Brasileiro não vai cair não, viu.

bissoli junior disse...

Não importa o que esse demônio faça ou fale. O efeito disso reverberado na imprensa é que deve ser preocupante, pois virá com uma rubrica que parecerá verdade aos desavisados. Sabemos que é mentira. O que deve ser feito, acho, pelos responsáveis pela campanha da Dilma é anular qq efeito apresentando uma ação mais bombástica ainda, sempre. Bissoli

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração