O jornal O Globo publicou nesta quinta-feira (10/06) um estatuto sobre a cobertura das eleições 2010, em que define regras e padrões de conduta para jornalistas e outros profissionais do veículo. Entre as dez normas do "manual", está a restrição na utilização das redes sociais.
De acordo com as regras, os jornalistas não poderão publicar em blog, Twitter, Facebook, Orkut, ou outras redes sociais, qualquer conteúdo que remeta a preferência partidária. Além disso, os profissionais também estão proibidos de retwittar mensagens de candidatos e partidos. As regras valem tanto para os perfis profissionais como pessoais dos jornalistas.
Segundo informou o site Comunique-se, O Globo, vedou a divulgação de links com conteúdo político-partidário. "Não será permitido usar o serviço (Twitter) para propagar links para sites (pessoais ou institucionais) que contenham conteúdo propaganda político-partidária, ou que sejam tanto ofensivos quanto elogiosos a determinado candidato", relata o texto.
O estatuto também afirma que caso os jornalistas necessitem, por questões profissionais, adicionar candidatos ou partidos a seus perfis no Orkut, Facebook ou Twitter, o façam com moderação e equilíbrio, evitando preferências.
O manual também proíbe o uso de distintivos, trabalho em campanhas eleitorais, e define regras para a publicação de artigo, viagens de repórteres a convite de candidatos e uso de pesquisas eleitorais.
No entanto, o estatuto ressalta que as regras não são válidas para eventuais colaboradores e articulistas do jornal impresso e da versão online do veículo.Ou seja, Noblat que há muito tempo está fazendo campanha no Twitter para José Serra, vai continuar
1 Comentários:
'O Globo' pode mais
10 de junho de 2010 por Dacio Malta
'O globo' divulgou hoje seu estatuto para a cobertura das eleições de
outubro.
Segundo a reportagem, o jornal pretende publicar "informação isenta e
transparente", mas nenhum dos 10 ítens do estatuto trata da isenção no
noticiário.
Ao contrário.
O ítem 9 diz que "o espaço destinado a cada candidato será equilibrado,
respeitando-se sempre os critérios jornalísticos de interesse geral, nos
quais o desempenho em pesquisas eleitorais é um dos indicadores, mas não o
único".
Com esse texto, tudo é possível e justificável.
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