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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Empresas demonizadas no caso "dossiê" trabalharam com Serra e FHC no passado

Duas empresas demonizadas pela imprensa no caso dossiê, tem sócios que já trabalharam para FHC, e para Serra, no Ministério da Saúde.

Não tem militância política, tem negócios. Já prestaram serviços a tucanos e a petistas. Foram pré-julgadas e condenadas no tribunal de inquisição do PIG (imprensa demo-tucana a serviço de Serra), quando Dilma ultrapassou Serra nas pesquisas. Na falta de um alvo político, escolheram um fornecedor de serviços para fabricar um escândalo. É o desespero.


São apenas empresas que prestam serviços, tem suas estratégias comerciais, e respondem por seus atos junto a Receita Federal, CGU, TCU, à Justiça como qualquer empresa, se cometerem irregularidades ou se envolverem com corrupção.

O que a imprensa esconde


O que a imprensa mais esconde é o conteúdo do livro de Amaury Ribeiro Jr, "Nos porões da privataria", que tanto apavora Serra, mas o assunto desta nota é outro.

Luiz Lanzetta, antes de fundar sua própria empresa, foi sócio por 10 anos de João Rodarte (de 1992 até 2002), na empresa CDN (Companhia de Notícias).

Rodarte é ex-genro de FHC, assessorou o ex-sogro desde quando era Senador, desde a década de 80. Hoje tem também contratos com a Secretaria de Comunicação do governo federal, no governo Lula, o que prova que o governo federal não dirigiu a licitação.

Lanzetta, portanto, foi ligado direta ou indiretamente à FHC no período de suas duas eleições presidenciais.

Não há teoria de conspiração nisso. O PT quando quis montar assessoria de imprensa para a pré-campanha de Dilma tinha como caminho natural escolher uma empresa que cuida de comunicação, e entre as disponíveis no mercado escolheu a de Lanzetta. Ao que tudo indica, tucanos tentaram infiltrar-se para espionar a campanha de Dilma e montar uma armadilha sobre dossiê.

Acabou se tornando um tiro no pé, pois agora todo mundo acabou sabendo que o jornalista Amaury Ribeiro Júnior está escrevendo o livro "Nos porões da privataria", onde mostra a associação em uma empresa da filha de José Serra coma a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha.


Outra empresa, a Dialog, empresa de eventos que não tem relação com a campanha de Dilma, tem como sócia Gabrielle Bennet. Ela trabalhou no Ministério da saúde, quando Serra era ministro, no Fundo Nacional de Saúde, continuou com o tucano Barjas Negri, e ficou no ministério até fundar a Dialog, em sociedade com Benedito de Oliveira, filho do dono da Gráfica Brasil.


A empresa ganhou concorrências, e contratos da Dialog foram auditados pela CGU (órgão de controle do próprio governo federal, cujo ministro titulr, Jorge Hage, é nomeado pelo presidente Lula), e apontou irregularidades em 2009, muito antes de qualquer campanha, o que comprova que o governo Lula não está protegendo a empresa.

A Gráfica Brasil existe em Brasília desde quando JK fundou a cidade, e é uma das maiores. Prestou serviços a todos os governos. Numa cidade viciada em corrupção nos governos demo-tucanos passados, com governos estaduais comandados por Roriz e Arruda, fica difícil botar a mão no fogo por qualquer empresa com tantos anos de estrada. Mas quem lê a imprensa sai acreditando que a gráfica nasceu ontem, para atender apenas o governo Lula.

Como qualquer empresa, todas tem que cumprir sua obrigações legais perante o fisco, os órgãos competentes e à justiça, o que não é novidade nenhuma.

O que causa estranheza no noticiário é que irregularidades admnistrativas de empresas, e não de partidos, sejam atribuídas à "campanha de Dilma". É como se um dono destas empresas levasse uma multa de trânsito, e saísse na manchete do dia seguinte: "Campanha de Dilma é multada por excesso de velocidade".

Atos de corrupção devem ser motivo de notícias, mas não é o caso. A imprensa até está procurando, mas não encontra, então está noticiando até supostas irregularidades administrativas dentro de empresas privadas fornecedoras.

Calote na previdência da Globo, Folha, Abril e Estadão deveriam ser notícia

Para piorar, por esse critério, quem acusa deveria aparecer em manchetes, em seus próprios jornais, revistas e TVs, pois não tem comportamento empresarial exemplar. A gráfica do grupo Folha contratou seguranças que roubaram a prova do ENEM, trazendo enorme prejuízo aos cofres públicos e aos estudantes. Não se viu, nem em órgãos concorrentes, questionamento sobre até onde vai a responsabilidade do grupo Folha.

Todas as grandes empresas de imprensa são também grandes devedores da previdência, e isso nunca é noticiado. No entanto, a Abril continua sendo uma grande fornecedora de livros didáticos ao Ministério da Educação. Se houvesse uma justiça verdadeira no Brasil, o governo só deveria pagar o valor líquido para o grupo Abril, retendo as dívidas previdenciárias que estão em situação de calote.

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