O projeto de capitalização da Petrobras, aprovado no Senado sem alterações, já traz expectativas positivas acima do esperado.
Na avaliação de analistas, segundo o jornal Valor Econômico, o volume final da capitalização da Petrobras deve ficar acima de US$ 50 bilhões, muito superior aos US$ 25 bilhões previstos inicialmente. O valor total pode ser maior ainda, dependendo do volume de adesão dos acionistas minoritários e do valor dos barris da camada pré-sal.
O maior volume de recursos garante investimentos, crescimento da empresa, desenvolvimento e empregos para o Brasil.
A capitalização, feita em grande parte pelo Tesouro, significa o aumento da participação estatal na empresa. Mesmo assim, para desespero de Miriam Leitão, o executivo do ultra-liberal Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Ênio Carvalho Rodrigues, saúda a medida e vê benefícios para quem tem ações da empresa:
“Embora a parte de capitalização feita pelo Tesouro não tenha uma influência direta sobre o público, eu diria que é positiva, na medida em que permite a Petrobras a realização dos investimentos que ela precisa fazer. Isso vai se traduzir, futuramente, em resultados maiores e em uma posição melhor para a empresa”.
A cessão onerosa de até 5 bilhões de barris de petróleo pelo governo à Petrobras também foi aprovada pelo Senado, e precisa apenas ser sancionada pelo presidente Lula.
A Petrobras contratou o Banco do Brasil como coordenador líder da oferta pública de ações a ser realizada até o fim de julho.
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