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domingo, 30 de maio de 2010

Ver a tucana do jornal do PSDB desesperada, não tem preço:Eventual vitória de Dilma vai resultar no enterro do DEM

Na contabilidade da oposição, uma eventual vitória de Dilma Rousseff em outubro vai somar 20 anos do PT na Presidência e resultar no enterro do DEM. Aliás, do DEM e do PPS, com sérias avarias no PSDB.

Eis a aritmética em caso de Dilma vencer: Lula oito anos, Dilma mais quatro, a volta de Lula para mais oito.

O que está em risco é a sobrevivência da oposição, pelo menos da oposição tal como configurada nestas eleições. E, com vitória ou com derrota, a palavra "fusão" corre solta entre os oposicionistas, para gerar um novo partido, mais competitivo.

O DEM foi criado como PFL em 1985, no rastro da dissidência do PDS (partido da ditadura, originário na Arena) que apoiou as Diretas Já e o oposicionista Tancredo Neves (PMDB).

A evolução do processo político após a ditadura não acolheu as siglas "de direita", espectro do PFL e agora do DEM. Assim, seus primeiros líderes não tiveram condições de concorrer à Presidência da República, a não ser em 1989, e transformaram o partido em linha auxiliar do PSDB.

Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL na maior parte da vida do partido, encerrou a carreira política; Marco Maciel (PE) teve seus oito anos de glória como vice de Fernando Henrique Cardoso (PSDB); o baiano Antonio Carlos Magalhães, que sempre andou em faixa própria, muitas vezes na contramão dos caciques, morreu em 2007.

A segunda geração, no DEM, demonstra inexperiência política e falta de instrumentos para disputar a linha de frente, seja a Presidência, sejam os governos estaduais.

O presidente é Rodrigo Maia (filho de César Maia, ex-prefeito do Rio). O ex-líder na Câmara era ACM Neto (neto do cacique baiano). O atual é Paulo Bornhausen (filho do ex-presidente do PFL). Os sobrenomes ficaram, mas a força política murchou.

Na geração intermediária, a resistência está ainda no Nordeste: senador José Agripino Maia (RN), deputado José Carlos Aleluia (BA), ex-governador Paulo Souto. Nada no Rio de Janeiro, em Minas, em São Paulo.

As maiores esperanças eram José Roberto Arruda, governador do DF, e Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo. Arruda saiu da política para a cadeia na crise do mensalão do DEM. Kassab foi um bom candidato, mas é um prefeito sob críticas.

O DEM, agora, só tem uma alternativa: a vitória ou a vitória de José Serra. Do contrário, vira coisa do passado. Da colunista Eliane Catanhêde. Publicado por sugestão do leitor, Marcos Andrade

10 Comentários:

Cristiano Ozório disse...

Esse DEMo durou até muito, mas também com um nome desses né!? Já vai tarde, essas herdeiros sem prática so fizeram até hoje falar demais, acusar sem provas e cavar suas sepulturas políticas.

Anônimo disse...

E em SP (e é muito triste isso!)o prefeito Kassab só foi eleito por causa do voto contrário ao PT. Por isso a derrota de Serra abrirá uma crise sem precedentes na direita preconceituosa paulistana.

Miguel Leonel dos Santos disse...

Pelo andar da carruagem, quando outubro chegar, a única coisa que restará a oposição é dizer que foi Lulísta desde criancinha, assim, como fez nas eleições para prefeito, tentar perder por pouco.
Será cômico o horário gratuíto.

Silvio - Sampa disse...

Esta "figura" colonista da foia fez cálculo errado porque são 8 anos de Lula, 8 de Dilma e mais 8 de Lula novamente, quando o nosso Estadista Global estará com 80 anos firme e forte com a graça de Deus. Espero estar vivo para ver como estará o nosso Brasil varonil, brilhando no cenário mundial, e poder dizer que valeu a pena todos os nossos esforços.

Reg disse...

É, mas é preciso o código de conduta e ética ser exercido em sua plenitude; a fim de garantir a lisura nas eleições.
Redação de pauta não ganha, nem perde eleição, apenas tenta passar imparcialidade que, diga-se de passagem, inexistente.

X-MAN disse...

Essa cantanhede sempre errada, ao passado esses demos já pertencem faz tempo, só vão definhar cada vez mais.

josé lopes disse...

O Serra insiste que é bem preparado para governar o Brasil. Tem toda razão, é o mais preparado para governar para os ricos, abastados e para os grandes empresários, latifuniários e concessionários de rádios televisões, seguros de saúde e todo cartel que visam explorar o povo. Quero deixar muito claro que nada tenho contra o empresariado, aquele que cumpre com seu dever de cidadão sendo um patrão justo e cumpridor dos direitos trabalhistas de seus empregados.

ANTÔNIO ALBERTO (Pe.Alberto) MENDES FERREIRA disse...

LEMBRAM-SE DA PROCURADORA (?) QUE DISSE QUE IA CASSAR A DILMAIS ???>>

ESPIEM QUEM É E LL A E SUA TIIIIUUUURRRMMMAAA DO "JUDICIÁRIO" ...>>>

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Em 1978, Sandra Cureau pediu transferência para Belo Horizonte, acompanhando o marido.
O retorno a Porto Alegre aconteceu quatro anos mais tarde, quando foi designada procuradora-geral eleitoral no Rio Grande do Sul, sendo responsável, em 1985, pela fiscalização das primeiras eleições gerais no Brasil, depois do fim do regime militar. <<– ESTÃO VENDO??? FOI ESSA QUEM BOTOU O SARNEY LÁ . ## O USO DO CACHIMBO FAZ A BOCA FICAR TORTA ...## >>
O posto seguinte, no Rio de Janeiro, para o qual foi transferida a pedido em 1988.
Nove anos mais tarde, promovida a subprocuradora, mudou-se para Brasília.
Mãe de três moças (Letícia, de 30, Daniela, de 28, e a caçula carioca Paula, de 19, além do filho Lucas, de 24, que mora na França e lhe deu um neto) <<– TUDO POR NO$$A CONTA, É MOLE ??? -. PRÁ E LL ES , TUDO ; PRA NÓS , FICAR CALADO E MUDO ... >>
E fez, também, com que voltasse a ter uma convivência profissional quase que diária com uma velha amiga, colega desde os 18 anos de idade, quando foram calouras da Faculdade de Direito em Porto Alegre: a ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie. "Na nossa turma também estava o Manoel Castilho, que foi consultor-geral da República e é casado com a Ela, nossa caloura", lembra. "E o Jobim (o ministro da Defesa Nelson Jobim) era nosso veterano", recorda, rindo.

Unknown disse...

Paz e bem!

Helena:

Escrevestes:
"O DEM foi criado como PFL em 1985, no rastro da dissidência do PDS (partido da ditadura, originário na Arena) que apoiou as Diretas Já [ . . . ]"

Estás valorizando demais os DEMônios!
Eles não apoiaram
as Diretas já!

Racharam com o PDS (hoje PP)
depois que o Maluf
superou o Andreazza
e foi indicado
candidato à presidência da república.

Foi só depois disto
que o Sarney
renunciou à presidência nacinal do PDS
e capitaneou a Frente Liberal.

E se alguém não sabe
como o Sarney foi para no PMDB
mesmo sendo uma grande lideralça do FFL,
é que a legislação da época
exigia que os candidatos
a Presidente e Vicepresidente
fossem do mesmo partido.

Morais disse...

A realidade já mostra que o DEM já morreu, existem apenas alguns nomes de políticos que usam a mídia para falar besteira, mas o partido em si já não tem força nenhuma e nem representação junto ao governo, já morreram e em outubro faremos o enterro definitivo deste triste morimbundo o DEM.

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