Na contabilidade da oposição, uma eventual vitória de Dilma Rousseff em outubro vai somar 20 anos do PT na Presidência e resultar no enterro do DEM. Aliás, do DEM e do PPS, com sérias avarias no PSDB.
Eis a aritmética em caso de Dilma vencer: Lula oito anos, Dilma mais quatro, a volta de Lula para mais oito.
O que está em risco é a sobrevivência da oposição, pelo menos da oposição tal como configurada nestas eleições. E, com vitória ou com derrota, a palavra "fusão" corre solta entre os oposicionistas, para gerar um novo partido, mais competitivo.
O DEM foi criado como PFL em 1985, no rastro da dissidência do PDS (partido da ditadura, originário na Arena) que apoiou as Diretas Já e o oposicionista Tancredo Neves (PMDB).
A evolução do processo político após a ditadura não acolheu as siglas "de direita", espectro do PFL e agora do DEM. Assim, seus primeiros líderes não tiveram condições de concorrer à Presidência da República, a não ser em 1989, e transformaram o partido em linha auxiliar do PSDB.
Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL na maior parte da vida do partido, encerrou a carreira política; Marco Maciel (PE) teve seus oito anos de glória como vice de Fernando Henrique Cardoso (PSDB); o baiano Antonio Carlos Magalhães, que sempre andou em faixa própria, muitas vezes na contramão dos caciques, morreu em 2007.
A segunda geração, no DEM, demonstra inexperiência política e falta de instrumentos para disputar a linha de frente, seja a Presidência, sejam os governos estaduais.
O presidente é Rodrigo Maia (filho de César Maia, ex-prefeito do Rio). O ex-líder na Câmara era ACM Neto (neto do cacique baiano). O atual é Paulo Bornhausen (filho do ex-presidente do PFL). Os sobrenomes ficaram, mas a força política murchou.
Na geração intermediária, a resistência está ainda no Nordeste: senador José Agripino Maia (RN), deputado José Carlos Aleluia (BA), ex-governador Paulo Souto. Nada no Rio de Janeiro, em Minas, em São Paulo.
As maiores esperanças eram José Roberto Arruda, governador do DF, e Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo. Arruda saiu da política para a cadeia na crise do mensalão do DEM. Kassab foi um bom candidato, mas é um prefeito sob críticas.
O DEM, agora, só tem uma alternativa: a vitória ou a vitória de José Serra. Do contrário, vira coisa do passado. Da colunista Eliane Catanhêde. Publicado por sugestão do leitor, Marcos Andrade
10 Comentários:
Esse DEMo durou até muito, mas também com um nome desses né!? Já vai tarde, essas herdeiros sem prática so fizeram até hoje falar demais, acusar sem provas e cavar suas sepulturas políticas.
E em SP (e é muito triste isso!)o prefeito Kassab só foi eleito por causa do voto contrário ao PT. Por isso a derrota de Serra abrirá uma crise sem precedentes na direita preconceituosa paulistana.
Pelo andar da carruagem, quando outubro chegar, a única coisa que restará a oposição é dizer que foi Lulísta desde criancinha, assim, como fez nas eleições para prefeito, tentar perder por pouco.
Será cômico o horário gratuíto.
Esta "figura" colonista da foia fez cálculo errado porque são 8 anos de Lula, 8 de Dilma e mais 8 de Lula novamente, quando o nosso Estadista Global estará com 80 anos firme e forte com a graça de Deus. Espero estar vivo para ver como estará o nosso Brasil varonil, brilhando no cenário mundial, e poder dizer que valeu a pena todos os nossos esforços.
É, mas é preciso o código de conduta e ética ser exercido em sua plenitude; a fim de garantir a lisura nas eleições.
Redação de pauta não ganha, nem perde eleição, apenas tenta passar imparcialidade que, diga-se de passagem, inexistente.
Essa cantanhede sempre errada, ao passado esses demos já pertencem faz tempo, só vão definhar cada vez mais.
O Serra insiste que é bem preparado para governar o Brasil. Tem toda razão, é o mais preparado para governar para os ricos, abastados e para os grandes empresários, latifuniários e concessionários de rádios televisões, seguros de saúde e todo cartel que visam explorar o povo. Quero deixar muito claro que nada tenho contra o empresariado, aquele que cumpre com seu dever de cidadão sendo um patrão justo e cumpridor dos direitos trabalhistas de seus empregados.
LEMBRAM-SE DA PROCURADORA (?) QUE DISSE QUE IA CASSAR A DILMAIS ???>>
ESPIEM QUEM É E LL A E SUA TIIIIUUUURRRMMMAAA DO "JUDICIÁRIO" ...>>>
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Em 1978, Sandra Cureau pediu transferência para Belo Horizonte, acompanhando o marido.
O retorno a Porto Alegre aconteceu quatro anos mais tarde, quando foi designada procuradora-geral eleitoral no Rio Grande do Sul, sendo responsável, em 1985, pela fiscalização das primeiras eleições gerais no Brasil, depois do fim do regime militar. <<– ESTÃO VENDO??? FOI ESSA QUEM BOTOU O SARNEY LÁ . ## O USO DO CACHIMBO FAZ A BOCA FICAR TORTA ...## >>
O posto seguinte, no Rio de Janeiro, para o qual foi transferida a pedido em 1988.
Nove anos mais tarde, promovida a subprocuradora, mudou-se para Brasília.
Mãe de três moças (Letícia, de 30, Daniela, de 28, e a caçula carioca Paula, de 19, além do filho Lucas, de 24, que mora na França e lhe deu um neto) <<– TUDO POR NO$$A CONTA, É MOLE ??? -. PRÁ E LL ES , TUDO ; PRA NÓS , FICAR CALADO E MUDO ... >>
E fez, também, com que voltasse a ter uma convivência profissional quase que diária com uma velha amiga, colega desde os 18 anos de idade, quando foram calouras da Faculdade de Direito em Porto Alegre: a ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie. "Na nossa turma também estava o Manoel Castilho, que foi consultor-geral da República e é casado com a Ela, nossa caloura", lembra. "E o Jobim (o ministro da Defesa Nelson Jobim) era nosso veterano", recorda, rindo.
Paz e bem!
Helena:
Escrevestes:
"O DEM foi criado como PFL em 1985, no rastro da dissidência do PDS (partido da ditadura, originário na Arena) que apoiou as Diretas Já [ . . . ]"
Estás valorizando demais os DEMônios!
Eles não apoiaram
as Diretas já!
Racharam com o PDS (hoje PP)
depois que o Maluf
superou o Andreazza
e foi indicado
candidato à presidência da república.
Foi só depois disto
que o Sarney
renunciou à presidência nacinal do PDS
e capitaneou a Frente Liberal.
E se alguém não sabe
como o Sarney foi para no PMDB
mesmo sendo uma grande lideralça do FFL,
é que a legislação da época
exigia que os candidatos
a Presidente e Vicepresidente
fossem do mesmo partido.
A realidade já mostra que o DEM já morreu, existem apenas alguns nomes de políticos que usam a mídia para falar besteira, mas o partido em si já não tem força nenhuma e nem representação junto ao governo, já morreram e em outubro faremos o enterro definitivo deste triste morimbundo o DEM.
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