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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Na imprensa, o crime compensa

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Na imprensa brasileira, o crime compensa.

Ayres Brito, do STF, relatou a revogação de diversos itens da lei de imprensa, sem colocar nada no lugar, tornando uma imprensa oligopolizada, partidarizada e corrupta, um território sem lei, onde o crime de calúnia, difamação, injúria, violação da lei eleitoral quase sempre compensa, desde que escrito com a devida sutileza jurídica.

A Folha d José Serra (Jornal Folha de São Paulo) publicou uma mentira, inventou uma frase no discurso de Dilma, que não existiu. Criou intriga, que se espalhou, sendo republicada em diversos outros órgãos, em discursos da oposição, no noticiário do rádio e TV. Enfim, indo direto ao assunto: fez campanha político-eleitoral para José Serra.

Na hora de conceder o direito de resposta, publica num espaço mínimo em meio a cartas dos leitores (figura acima), e uma notinha escondida em "erramos".

A má qualidade do jornalismo da Folha

Aproveite para conferir no "erramos" outros casos da má qualidade do jornalismo da Folha:

- Mapa com as sedes da Copa-14 localizou de forma equivocada Belo Horizonte no Estado do Espírito Santo.

- Diferentemente do publicado no quadro "Sanções da ONU", a área do Irã é de 1.648.195 km2, e não de 76.500 km2.

- Tayyip Erdogan é primeiro-ministro da Turquia, e não presidente, como informou erroneamente a chamada [colonizada] "Obama ignora Lula e pede sanções imediatas ao Irã".

6 Comentários:

Anônimo disse...

Sugiro à Folha que crie mais uma sessão além da "Erramos". Seria uma "Tentamos".

Tentamos enganar nossos leitores, e os leitores de nossos replicadores, espalhando uma inverdade sobre o discurso da candidata do PT.......mas não colou porque a blogosfera postou o discurso na íntegra no YouTube. Assim sendo, só nos resta retificar o que foi publicado, o que pode ser visto na sessão "Erramos".

Anônimo disse...

É bom lembrar que a revogação da Lei de Imprensa foi motivada por um requerimento feito pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Esse deputado, inclusive, participou da reunião do Instituto Millenium.

waldir ferreira disse...

E o pior 'e que muitos imbecis,deram uma resposta grossa a um questionamento que folha inventou,ela nao disse os que a folha disse.

alex disse...

JORNALISTAS DA FOLHA SABIAM DO "171"

RENATA LOPRETE, MÔNICA BERGAMO E FERNANDO RODRIGUES SABIAM, MAS "ESQUECERAM"

“Questionável é a linha editorial da Folha”, diz Francisco Meira, do Vox Populi,

A Folha de São Paulo publicou notas insinuando que a ordem das perguntas utilizada pelo Vox Populi poderia interferir no resultado das pesquisas.

“A Renata Loprete, a Mônica Bergamo e o Fernando Rodrigues receberam uma NOTA de esclarecimento. Demoraram (5) cinco dias para publicar nossa posição. Quando o fizeram, foi fora de contexto, passando ao leitor a impressão de que nossa resposta se referia a outras acusações”, afirmou terça-feira e reafirmou ontem o diretor-presidente do Vox Populi.

Poucos dias antes da divulgação da mais recente pesquisa do instituto Sensus, que mostra diferença inferior a meio ponto percentual entre Serra e Dilma, a Folha de São Paulo se voltou contra o outro concorrente do Datafolha. O jornal tentou desqualificar o trabalho do Sensus, antes mesmo de que os resultados fossem divulgados, explorando uma troca no nome do contratante da pesquisa.

“A Folha pinçou esse fato e transformou em uma matéria de primeira página que não diz absolutamente nada”, reclamou Ricardo Guedes, diretor do Sensus, na reunião com o conselho de ética da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa

O presidente da ABEP, Waldir Pile, que intermediou o debate entre os presidentes dos institutos, disse que a associação não impõe normas de conduta aos filiados. Mas frisou que, certamente, a melhor forma para discutir eventuais discordâncias de metodologia “não é através de notas na imprensa”.
http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=13832

josé lopes disse...

Estes patifes da Folha e de outros jornais precisam ter cuidado com o que publicam. Eu não vejo um jornal se equivocando com as frases ditas por Serra ou daqueles de suas estirpes. Essa é a nossa mídia. É o seu estilo. Ontem mesmo, recebi um e-mail de um idiota que dentre outras sandices desenterrou aquela entrevista que Lula concedeu a uma televisão francesa sobre o caixa dois eleitoral no Brasil. Pois é. O idiota insistia em afirmar que o presidente Lula havia aprovado o caixa dois, quando na verdade, o presidente Lula apenas disse que era o que acontecia sistematicamente no Brasil desde governos passados. Com a palavra os senadores Arthur Virgílio e o Azeredo ambos do PSDB, experts em caixa dois, não é? Acontece que esses jornais mafiosos propagam uma lorota aos quatro ventos e alguns imbecis acreditam que aquilo é a mais pura das verdades. Pobre zé povinho, a mídia enfia em suas goelas essas covardias e o sujeito acaba acreditando em quem está contra ele, contra seu salário, contra sua família e contra seus direitos.

josé lopes disse...

Por falar em Miro Teixeira. Aqui no Brasil derrubam leis anti democráticas mas, não colocam nada em seu lugar. Assim, a mídia está sem qualquer controle. Não podemos colocar mordaça na mídia mas, precisamos que se tenha um mínimo de critérios de bom senso e de normas para que não extrapolem no que escrevem. O judiciário, por exemplo, não tem um norte para julgar os crimes cometido pela mídia. Os processos com pedidos de "perdas e danos" produzem sentenças que são verdadeiros escárneos. O sujeito é caluniado sem prova, sua reputação é execrada, alguns perdem até a família, emprego etc. Sua indenização por isso? Apenas alguns trocados.

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