Lula recebeu no evento de ontem o prêmio de Personalidade do Aço de 2009. Ele disse que o "processo eleitoral não pode influir nas políticas de investimento no País". O presidente falou ainda sobre superação das dificuldades econômicas do Brasil e da necessidade de agregar valor ao produtos exportados.
O Presidente Lula disse na noite desta quarta feira em São Paulo, em entrevista coletiva, que quando o PSDB governou o Brasil não acreditou que o País "podia mais". A declaração foi dada após o presidente ter sido perguntado se a acreditava que "o Brasil pode mais", slogan de campanha do pré-candidato tucano à Presidência da República, José Serra.
"O Brasil sempre pode mais, é uma pena que quando eles governaram não acreditaram que podiam mais", disse. Lula afirmou ainda, referindo-se ao cenário econômico, que o próximo ocupante do Palácio do Planalto deverá "ter mais juízo do que quem está saindo".
Na tarde de quarta, durante encontro com micro e pequenos empresários em Brasília, Lula também ironizou o slogan tucano ao dizer que o lema "O Brasil pode mais" pode ser usado por todos.
"Vocês podem fazer mais do que estão fazendo, porque, muitas vezes, a gente também se deixa acostumar com a mesmice e... fica em casa esperando as pessoas nos procurarem (...) Todo mundo pode mais um pouco. Se não for assim, a gente não faz nada", disse. No sábado, em evento que concorreu com o lançamento do nome do tucano à sucessão presidencial, Lula disse que "nós fazemos mais, nós fazemos muito mais".
Irã
O presidente voltou a criticar a tentativa de retaliar o Irã pelo seu programa nuclear dizendo que aquele país pode fazer o que o Brasil fizer. "O que o Brasil pode o Irã também deve poder. O que o Brasil não pode, o Irã não deve querer", disse o presidente. "Lula disse que conversará "olho no olho" com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e que dirá que, se ele optar pela construção de armas nucleares, terá de "arcar com as consequências" dessa escolha. O Brasil é signatário das convenções da ONU contra as armas nucleares e proíbe tais aparatos pela Constituição.
Lula comparou ainda a possibilidade de sanções contra Irã aos argumentos que levaram à segunda guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, em 2003, dizendo que até hoje não foram encontradas as armas de destruição em massa de Saddam Hussein, então presidente do País.
Participaram o evento, o governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e o senador Aloízio Mercadante, possível candidato do PT ao governo do Estado paulista.Com informações da Reuters.
4 Comentários:
Ministro Márcio Fortes, do PSDB???????????
O Valor Econômico de hoje chama os empresários de burros. É o que pode-se concluir da matéria com chamada de capa "Empresário aprova Lula, mas vota Serra. Ou seja, o que está nos gráficos, relatórios e balanços não conta tanto quanto a solidariedade de classe. Preferem perder dinheiro, correr riscos, ter que demitir, flexibilizar e diminuir lucros mas colocar na presidência um representante da elite.
Ué, mas Serra não tenta vender a imagem de quem veio de baixo, pai feirante, infância e juventude modestas, e coisa e tal.....?
Conversa para boi dormir, o emprensariado não cai nesse conto do vigário. Não importa a origem, importa a ideologia e os compromissos de classe. Serra representa a elite, e os empresários sabem disso.
Dilma é Lula, é PT, é a classe trabalhadora.
Gostaria de ver a cara do Goldman e do Kassab diante do discurso do Lula, principalmente no que se refere ao Irã.
LULA, essa doeu fundo na turma do PSDB, você meu magnânimo Presidente acabou com o slogan de campanha do pré-candidato tucano à Presidência da República, José Serra. Meu magnânimo Presidente o senhor estabeleceu novos patamares no Brasil. O da comunicação é um deles. Como sempre a minha admiração por você LULA é cada vez crescente. Parabéns e vamos eleger nossa DILMA, com fé em Deus e no Povo Brasileiro.
Claudinete
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