Sessenta e cinco por cento dos eleitores querem que o futuro presidente dê total continuidade ao Governo Lula ou faça apenas pequenas mudanças. Ao contrário, apenas 9% desejam mudança total e 24% desejam que somente alguns programas sejam mantidos.
A preferência de ampla maioria do eleitorado pela continuidade do atual governo está exposta na mais recente pesquisa feita pelo Ibope para a Associação Comercial de São Paulo e publicada ontem no site do Diário do Comércio.
De acordo com o Ibope, que ouviu 2002 eleitores em 141 municípios no período de 13 a 18 de abril, 83% dos entrevistados aprovaram o desempenho de Lula, 75% manifestaram confiança no presidente e 73% aprovaram seu governo classificando-o como ótimo ou bom.
Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os resultados apurados agora pelo Ibope apontam crescimento de Dilma e estagnação de Serra, comparados aos da pesquisa que o instituto realizou para a mesma Associação Comercial em fevereiro. Já na comparação da nova pesquisa com a que o Ibope realizou em março para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as duas candidaturas mantiveram praticamente os mesmos índices de intenção der voto.
Na pesquisa de fevereiro para a Associação Comercial paulista, o Ibope apontou 36% para Serra – o mesmo índice que lhe atribui agora – e 25% para Dilma – quatro pontos percentuais abaixo do índice que atribui agora à petista (29%). A vantagem de Serra, que era de 11 pontos em fevereiro, caiu para sete pontos em abril.
Comparada a nova pesquisa com a que o mesmo Ibope fez para a CNI em março, Serra saiu de 35% para 36%, enquanto Dilma saiu de 30% para 29% – ambos dentro da margem de erro.
A diferença de 7 pontos que o Ibope aponta em favor de Serra é inferior à apontada pela mais recente pesquisa Datafolha – 10 pontos percentuais – e superior às que identificaram os institutos Sensus e Vox Populi. Em 3 de abril, o Vox Populi apontou diferença de 3 pontos percentuais em favor de Serra; e no dia 13 o Sensus identificou empate, com diferença inferior a meio ponto percentual.Do Brasília Confidencial
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