Dilma defende Copom; José Serra sai pela tangente

Dilma Rousseff (PT) comentou ontem a alta de 0,75 pontos na taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), em Ribeirão Preto (SP). Dilma disse, o governo não fará "malabarismos" com a política econômica em ano eleitoral, "como já se fez no passado (em outro governos)", comprometendo o poder de compra do trabalhador. Para ela, a medida foi demonstração da responsabilidade do governo do Presidente Lula com a estabilidade dos preços. "Não vamos ser complacentes com a inflação no nosso governo. Temos o compromisso com a estabilidade econômica", afirmou.

Dilma disse ainda que, a alta nos juros não deve comprometer as metas crescimento do país. "O governo está trabalhando com uma meta modesta de expansão do PIB de 5,5%, mas especialistas do setor financeiro já falam em percentuais acima de 6%", afirmou a ex-ministra.

O candidato José Serra Serra, saiu pela tangente ao ser questionado por jornalistas.Ao ser provocado para comparar com as taxas praticadas na era FHC, o tucano José Serra disse: "O que é preciso se questionar é porque entra governo e sai governo, e os juros no Brasil continuam sempre os mais altos do mundo. Meu compromisso é de resolver tudo isso", disse.