Em cunha (SP) morreram 6 pessoas da mesma familia: A empresária Alice Moron Silva, de 41 anos, foi internada ontem, às 15h20, no Hospital 9 de Julho, em Cerqueira César, na capital paulista. Ela perdeu toda a família em um deslizamento de terra em Cunha, no Vale do Paraíba em São Paulo, no réveillon. Morreram o marido dela, o empresário Mário Penha, de 46 anos, os filhos do casal -Eduardo, de 15 anos, e Sabrina, de 11-, a única irmã dela, Ingrid, e os pais, Manolo e Érica. Alice chegou a São Paulo de helicóptero vinda de Guaratinguetá e foi transferida de ambulância do aeroporto de Congonhas para o hospital.
O sobrinho da empresária, Pablo Lozada, de 26 anos, contou ontem no hospital que ficou sabendo da tragédia na noite de sexta-feira. Segundo ele, a tia chegou consciente, com vários arranhões no rosto e com a roupa impregnada de terra.
Destruição em Paraitinga.
Destruição em Paraitinga.
Eram 11 horas da manhã de ontem quando ruiu a primeira torre da Igreja da Matriz, construída no século 19, em São Luís do Paraitinga, no Vale do Paraíba. Uma grande onda de água se formou nas águas do Rio Paraitinga, que cobriam as ruas da cidade. A forte correnteza levou abaixo, logo depois, a segunda torre da Matriz e três casarões vizinhos tombados pelo patrimônio histórico. Moradores que viam a cena, ilhados nas ruas de paralelepípedo da parte mais alta da cidade, começaram a chorar.
As cheias que atingiram Paraitinga nos últimos dois dias ameaçam um dos mais importantes patrimônios culturais do Estado. Ainda é impossível saber quantos casarões ficaram de pé, entre os mais de 90 tombados - 10 já vieram abaixo.
Nas ruas do centro histórico, completamente submerso, só era possível enxergar o topo de postes de luz e os picos dos telhados das casas com dois andares ou mais. Desde as 2 horas da madrugada, a energia da cidade foi desligada para permitir que o tráfego de botes de resgate ocorresse sem riscos de se enroscar nos fios. Só se sai e chega à cidade de barco.
O rio subiu cerca de 10 metros e cobriu a delegacia, o mercado municipal, a maioria das pousadas, escolas, postos de saúde, hospitais, deixando quase toda a cidade embaixo d"água. Mais de 5 mil moradores estão desabrigados, metade da população .Leia mais aqui
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