Pages

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Cresce otimismo do brasileiro com economia ..Não troque o certo pelo duvidoso...Para dar continuidade ao governo Lula, vote em Dilma

Os brasileiros estão confiantes em que vão melhorar de vida em 2010, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha. De acordo com o instituto de pesquisas, 57% dos brasileiros afirmam que, nos próximos meses, a própria condição econômica será mais positiva. Na pesquisa anterior, que foi feita em março, o percentual era de 50%.Em relação ao futuro da situação econômica do país, 42% dos brasileiros afirmam que ela vai melhorar, ante 31% no levantamento anterior.

A percepção sobre o poder de compra dos salários também é favorável. Segundo o Datafolha, 34% dos entrevistados afirmaram que o rendimento dará mais capacidade de consumo aos trabalhadores. O percentual era de 25% em março.

O otimismo dos brasileiros se reflete também nas perspectivas para o emprego e para a inflação. Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, afirma que a percepção da população sobre a economia voltou aos patamares registrados antes da recessão que atingiu o mundo. "Passada a crise, os brasileiros voltam a confiar no país."

Paulino destaca que, com a confiança em alta, a disposição para comprar bens e serviços aumenta. "O otimismo é uma mola para o consumo, que é incentivado pelo próprio Presidente." Durante a crise, Lula pediu à população que não deixasse de comprar. O diretor do Datafolha avalia que os estímulos do governo transmitiram ao consumidor a segurança de que ele pode gastar sem correr riscos.

Salários e inflação

A percepção sobre o poder de compra é influenciada pelos reajustes nos salários. Embora a crise tenha forçado uma queda no ganho real dos trabalhadores, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que, em 93% das negociações, os sindicatos conseguiram aumentos iguais ou acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no primeiro semestre de 2009 (último dado disponível). Em quase metade das negociações, o aumento real foi menor que 1%.

A queda da inflação é outro fator que aumenta o poder de compra, pois faz com que os gastos -principalmente com os alimentos- pesem menos no orçamento das famílias.Em 2008, a situação do país era diversa: apesar do bom desempenho da economia e do aumento real de 4% no salário mínimo em março daquele ano, a inflação fechou em 5,9% de janeiro a dezembro -ante 3,93% em 2009, até novembro. Os preços dos alimentos subiram 11,11%, percentual muito superior aos 2,93% registrados até o penúltimo mês de 2009.

Círculo virtuoso

Francisco Pessoa, economista da LCA Consultores, aponta que há convergência de indicadores que elevam a confiança dos consumidores e que prenunciam que 2010 será um ano positivo para a economia. "Há um círculo virtuoso a caminho. As pessoas confiam na economia e gastam mais, o que gera mais empregos e possibilita que mais gente compre mais."

"Iniciar o ano desse jeito é muito bom porque o otimismo se reflete no gasto das famílias", avalia Pessoa.

Os mais otimistas, segundo o instituto de pesquisa, são os brasileiros mais jovens, os mais escolarizados e os de maior renda.O diretor-geral do Datafolha afirma que os entrevistados com maior escolaridade estão mais bem informados e, portanto, têm acesso às previsões positivas para a economia em 2010. "Eles percebem que a crise está passando e que as perspectivas são boas para o ano."O Datafolha ouviu 11.429 pessoas em 381 municípios entre 14 e 18 de dezembro. A margem de erro máxima é de dois pontos para mais ou menos.

Os brasileiros com maior renda são os mais otimistas sobre o futuro da própria condição econômica. Segundo o Datafolha, 64% dos entrevistados com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos disseram que vão melhorar de vida nos próximos meses.

O percentual é o mesmo para os que têm renda entre cinco e dez salários mínimos, mas cai para 55% entre os brasileiros cujas famílias ganham até dois salários mínimos

Mauro Paulino, do Datafolha, diz que o otimismo é uma característica presente nos últimos anos, principalmente em relação ao acesso ao consumo. "Os mais pobres têm a possibilidade de sonhar com itens a que não tinham acesso, e os que têm maior renda sonham com o automóvel, com um segundo carro ou com eletrônicos."

Ele destaca que os brasileiros têm estado mais confiantes no governo Lula do que na gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Quando o Datafolha perguntou sobre perspectivas para a situação econômica dos entrevistados em agosto de 2002, no fim do governo tucano, 41% apontaram confiança em relação à melhora da própria situação econômica.


Na época, os brasileiros com menor renda eram os mais confiantes, ao contrário do que ocorre agora. A resposta otimista sobre o próprio orçamento foi escolhida por 43% dos entrevistados que tinham renda familiar de até cinco salários mínimos e por 32% das pessoas com renda familiar superior a dez salários mínimos.

Em agosto de 2002, 28% dos brasileiros afirmaram que o poder de compra aumentaria. No período, o dólar subiu com força e a economia viveu uma crise de confiança antes das eleições.

Durante todo o primeiro mandato de Fernando Henrique, o percentual dos que acreditavam em ampliação do poder de compra dos salários variou de 20% a 24%. No segundo governo do tucano, os índices oscilaram entre 17% e 20%.....Na última pesquisa do Datafolha, o percentual foi de 34%.

Taxa de desemprego

Os brasileiros com renda familiar superior a dez salários mínimos também são os mais otimistas em relação ao mercado de trabalho, segundo a pesquisa mais recente do Datafolha, realizada em dezembro. O instituto de pesquisas mostra que 38% dos brasileiros nessa faixa de renda apontam que o desemprego vai diminuir nos próximos meses; 24% das pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos apontaram essa perspectiva.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração